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terça-feira, 7 de outubro de 2008

O Deus que se Comunica com o Homem


LIÇÃO 02 / Comentários: Pr Josaphat Batista
O Deus que se Comunica com o Homem


INTRODUÇÃO

O homem é essencialmente um ser em comunicação. O ser humano sempre conviveu com a comunicação. O mundo foi criado pela Palavra. Quando veio ao mundo para um encontro definitivo, Ele foi chamado de Verbo (ou Palavra). Não existe sociedade sem comunicação. Não existe sequer a pessoa sem comunicação. Nós somos porque nos

Comunicar-se é da natureza humana porque é da natureza divina. Há um texto na Bíblia que indica bem essa natureza comunicativa de Deus. É Êxodo 3.

Se queremos comunicar bem, devemos aprender do Grande Comunicador.
Aprendemos que os quatro elementos essenciais da comunicação são o emissor, o receptor, o meio e a mensagem. É a interação deles que constitui a comunicação. Os seres humanos estão sempre em busca de um receptor para lhe dizer algo através de algum canal. Podemos mudar os recursos tecnológicos, mas o modelo permanecerá o mesmo.
Deus é um ser que se comunica. Ele não é, como querem acreditar alguns, um ser inalcançável e silencioso. Deus não se fechou em si mesmo, surdo e mudo, inefável e inacessível.

Quando Deus perguntou a Adão "Onde está você?", Deus não procurava saber de sua localização geográfica, estava buscando se comunicar com Adão. Deus todos os dias vinha no fim da tarde conversar com Adão, eles mantinham uma excelente comunicação.
Porém, quando Deus chegou para ter mais uma agradável conversa com Adão, Adão se escondera d'Ele por causa do pecado e, a comunicação foi quebrada. Quebrada a comunicação conseqüentemente foi quebrada a comunhão, o precioso relacionamento entre Deus e o homem.


I – O QUE É COMUNICAÇÃO

A palavra comunicação é uma derivado da palavra latina communis, de onde surge o termo comum em nosso idioma. Communis quer dizer pertencente a todos ou a muitos. Dessa mesma raiz latina surge a palavra comunicare, origem de comungar e comunicar. Num novo desdobramento dessa raiz, ainda no latim, chegamos a comunicatio-onis que indica a idéia de tornar comum. Desdobrando um pouco mais a palavra comunicação temos junto a idéia de tornar comum que deriva de communis, o sufixo latino ica que indica estar em relação, e o sufixo ção que indica ação de.
Temos então um núcleo de idéias que se associam formando um conceito: Pertencente a muitos, comungar, tornar comum, estar em relação e ação de se associam no macroconceito chamado comunicação.


II – DEUS UTILIZA OS MESMOS ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO USADOS PELO HOMEM, A FAVOR DO HOMEM PARA SALVAR O PRÓPRIO HOMEM.

Após a terrível queda do homem no jardim do Éden, o mesmo nem sempre ouve e entende o que Deus lhe transmite, por lhe faltar perceptividade.
No Antigo Testamento a ação comunicativa de Deus se dava de uma forma mais direta. Apesar da intervenção divina na história, às vezes a comunicação ficava um pouco ofuscada, porque o desejo humano da independência de Deus sempre esteve presente. Foi nesse afã que Eva preferiu ouvir a comunicação da desobediência: "(...) Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal” (Gn. 3:5).
Nós poderíamos ponderar a favor da mãe dos viventes, por pertencer a um momento de pouca comunicação histórica. Este comportamento não se justificaria posteriormente, porque Deus se deu a conhecer através das festas litúrgicas, onde o povo relembrava os atos favoráveis por intervenção divina, mesmo assim alguns ouviam, mas não compreendiam a comunicação divina.
O conhecimento histórico sobre o Egito, Mar Vermelho e Sinai, só comunicam se houver por parte do homem um feedback (reação), naquelas circunstâncias os israelitas. Na multiforme comunicação de Deus, deparamo-nos com o diálogo da criação, que enfatiza o ser criado à imagem de Deus. Isto nos responsabiliza quanto à disposição em conversar com Deus, sendo possível por meio do relacionamento que tenhamos com ele.
A inviabilidade desse relacionamento coloca-nos então diante da possibilidade de compreendermos que sem relacionamento com o eterno, fica prejudicado o diálogo através da criação. Ficamos então diante de uma dúvida e perguntamos: quem não recebe a palavra por meio do diálogo pode ser considerado sem a imagem de Deus? Ou pela graça essa imagem permanece sem que o homem se aperceba dela, despertado apenas para o valor dessa imagem quando se converte ao diálogo de Deus!
Na tentativa de resolver a questão da falta de relacionamento, tendo como conseqüência a impossibilidade da comunicação entre Deus e o ser, o autor do texto menciona o porquê do diálogo rompido: "(...) o diálogo foi rompido, e continuamente se rompe, quando o homem recusa a mensagem de Deus. Nesta perspectiva, a queda do homem é a quebra da comunicação”.
A possibilidade de reatar a comunicação rompida se deu por meio da comunicação encarnacionista, ou seja, a encarnação é o máximo da comunicação de Deus. Em Jesus, Deus revelou sua divindade em humanidade, o diálogo voltou a existir porque Jesus colocou Deus novamente no contexto dialogal.
Esta era a expectativa do escritor aos Hebreus: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles” (Hb 1:1-4).
O ciclo de comunicação entre Deus e o homem não fechou com a ascensão de Jesus, ele continua através do kerygma da Igreja. A Igreja é responsável por levar avante a comunicação de Deus para a sociedade, respeitando os aspectos culturais e peculiares de cada povo, ou seja, uma comunicação contextualizada.
Daí percebemos a tamanha responsabilidade que temos como Igreja de Cristo, de levar a voz de Deus ao povo, por intermédio da nossa voz (Jo 17:18).



III – A COMUNICAÇÃO DE DEUS COM OS HOMENS ESTÁ EXPLÍCITA NAS DISPENSAÇÕES.

A palavra grega OIKONOMIA : oikoz (casa ou lar) e nomoz de nemw (dispensar, distribuir); dispensação doméstica, arranjo doméstico, mordomado, dispensação. significa literalmente "administração de uma casa", e "economia" sendo, portanto, uma certa maneira de Deus comunicar com o homem, na administração variada dos Seus desígnios em diferentes épocas.

“Dispensação” (Período de tempo, época, era).
As dispensações integram o estudo das eras Bíblicas, do tempo, dos tempos, dos dias Bíblicos e da eternidade (I Tm 1:17; Hb 1:2; 11:3).
Dispensação é o modo de Deus revelar-se, de tratar com o homem, de testar o estado espiritual do povo em determinado espaço de tempo. Em suma: é uma fase de prova moral. O vocábulo equivalente a dispensação acha-se no original em I Co 9:17; Ef 1:10; 3:2,9; Cl 1:25.
Estamos vivendo o fim da sexta dispensação onde Deus se comunica por intermédio do seu filho Jesus Cristo conforme o escritor aos Hebreus fala-nos (Hb 1:1), e Paulo diz ser Jesus o mediador entre Deus e os homens (I Tm 2:5).

1 – DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA

Vai de Gênesis 2:7 a 3:24. Estende-se da criação do homem à sua queda. Dentro desse período encontramos o próprio Deus dando instrução ao homem (Gn 2:16,17). Sendo assim, a Bíblia nos dar a entender que nesta dispensação Deus se comunicava com o homem e o homem com Deus (Gen 3:9). Não sabemos qual o período de tempo que durou esta dispensação que também é conhecida como “dispensação da liberdade”, Esta dispensação é caracterizada pelo que o próprio nome indica: inocência, isto é, ausência de conhecimento do pecado.

2 – DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Vai de Gênesis 4:1 a 7:23. Estende-se da queda do homem ao Dilúvio, dando-nos a entendermos que a comunicação era “verbal”. Dentro desse período temos os exemplos dos filhos (Caim e Abel) do primeiro casal (Adão e Eva) que ofereceram do fruto e dos animais ao Senhor. Certamente eles aprenderam de quem? É claro, só pode ser de seus pais que receberam de Deus certas instruções. O homem se corrompeu provocando a ira de Deus a trazer o dilúvio (Gn 6:12,13).



3 – DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Vai de Gênesis 4:1 a 7:23. Estende-se do pecado do homem ao Dilúvio.
Deus não sabia que o homem haveria de pecar? Sim. E Ele previu as terríveis conseqüências disso, e também previu seu resultado final. {Sofremos e tomamos a sofrer, e indagamos sem atinarmos porque Deus fez o mundo assim, um dia, porém, depois de tudo tiver chegado à plena realização, nosso sofrimento acabará }.
E assim, desobedecendo, pecaram e trocaram sua inocência por uma consciência acusadora; sua ignorância por um conhecimento do bem que tinham desprezado e do mal que não podiam remediar. Tinham agora seus olhos abertos para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar; e, impelidos por um sentimento de vergonha, trabalharam (inutilmente) para cobrir a sua nudez.
Notamos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos com os aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava longe. Mas, em vindo o Senhor, logo se esconderam, sentindo-se, aos olhos divinos, descobertos e envergonhados.
Dentro desse período temos os exemplos dos filhos (Caim e Abel) do primeiro casal (Adão e Eva) que ofereceram do fruto e dos animais ao Senhor. Certamente eles aprenderam de quem? É claro só pode ser de seus pais.
Mesmo assim, Deus não desiste do homem e continua de certa forma se comunicando com o mesmo.


3 – Dispensação do Governo Humano.

Vai de Gênesis 8:15 a 11:9.
A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de Deus". Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, têm governado para si e não para Deus.


4 – Dispensação Patriarcal.

Vai de Gênesis 12 a Êxodo 19. Estende-se de Abraão a Moisés. Nessa época Deus continua mantendo a sua comunicação com um homem chamado “ABRAÃO”.
Começa aqui a História da Redenção. Dela surge uma idéia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do homem, ou seja, 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano.
A duração desta Dispensação foi de aproximadamente 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel tão facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um Libertador (Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder, libertado Israel da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela Lei. Separação Para Deus.
Agora Abraão volta do Egito e vira o rosto para a Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada por Três Coisas: a Tenda; o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no Egito.
As riquezas que Abraão e Ló acumularam no Egito, foram a causa de contenda e separação', porém Abraão tinha uma confiança em seu Deus. Por isso, deixou que Ló escolhesse primeiro para onde iria. A confiança na proteção Divina faz. com que o homem fique desprovido de qualquer dúvida.


5 – Dispensação da Lei.

Vai Êxodo 19:8 a Jo 19:30. Abrange do Sinai ao Calvário. –
“Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo Jo 1”. 17.
É bom lembrar que esta Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas.
Devemos lembrar que o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro:
"Redenção e organização de Israel como povo da Aliança". Por diversas vezes encontramos na Bíblia na história do povo Hebreu, Deus se comunicando de várias maneiras com o povo principalmente por Moisés com quem Deus falava cara a cara.
O cenário da história Bíblica nos mostra que mesmo assim, a lei não foi suficiente, deixando o espaço requerido por Deus para uma comunicação melhor, especial, que de imediato veio “Jesus a revelação de Deus aos homens” aleluia! (Hb 1:1).
Depois da morte de Moisés e o seu sucessor Josué o povo de Deus viveram dias amargos de conflitos pelos seus inimigos. Esse tempo ficou conhecido como o “tempos dos Juizes”. Com o passar do tempo, se torna claro na história Bíblica, que o povo abandonava cada vez mais os preceitos do Senhor. A partir daí, Deus continua demonstrando o seu interesse em restituir o diálogo com o homem por meios de Sacerdotes, Reis e Profetas de Israel que era o povo escolhido para anunciar as nações a vontade de Deus para com a humanidade.

Sacerdotes, Reis e Profetas de Israel.
O Sacerdote além do culto tinha o encargo do ensino da Lei (II Cr 15:3; Jr 18:18; Dt 24:8; I Sm 12:23). Os Reis de Judá quando piedosos, avaliavam-se aos Sacerdotes na promoção do ensino Bíblico (II Cr 17:7-9).

Durante o cativeiro.
Nessa época, os Judeus no exílio, privados de seus grandiosos templos de Jerusalém, instituíram as sinagogas, tão mencionadas no Novo Testamento. A Sinagoga era usada como Escola Bíblica, casa de cultos e Escola publica.

Pós-cativeiro.
- Quando o povo de Deus voltou do cativeiro, um grande avivamento espiritual teve lugar entre os Israelitas. O capítulo 8 de Neemias dá um relato de como era a Escola Bíblica popular de então – ou como chamamos hoje: Escola Dominical. Esdras era o superintendente (Ne 8:2); o livro texto era a Bíblia (v.3); os alunos eram homens, mulheres e crianças (v. 3; 12:43). Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos (v. 4) e outros treze serviam como professores ministrando o ensino (vv.7,8). O horário ia da manhã ao meio-dia (v.3). Afirma o versículo 8 que os professores liam a palavra de Deus e explicavam o sentido para que o povo entendesse.
É certo que aí há um problema lingüístico envolvido (o povo falando o aramaico ao retornar do exílio), mas o que sobressai mesmo é o ensino da palavra, patente em todo capítulo.

6 – DISPENSAÇÃO DA GRAÇA

(Conhecida também como “dispensação da Igreja).
Observamos que durante vários períodos de tempo Deus tem escolhido comunicar com o homem em diferentes maneiras no que diz a respeito ao pecado e a responsabilidade do homem. Ficou claro que nós nos referimos a estes períodos como dispensações. Em cada, Deus é justo e misericordioso. Em cada, o homem tem falhado, portanto, Deus tem julgado o homem ao final de cada dispensação e então iniciou uma nova dispensação.
As dispensações anteriores têm sido a inocência, consciência, governo humano, a Pratiarcal (promessa) e lei. Atualmente estamos na dispensação chamada graça, e é nela que Deus quer restituir o diálogo perdido pelo homem no Jardim do Éden por intermédio de Jesus o seu filho. É a era da Igreja; assim chamada porque Deus está preparando uma igreja de cada tribo, língua povo e nação para ser a noiva do Senhor Jesus Cristo, (Apocalipse 5:9). Verdadeiramente vivemos na dispensação mais emocionante, mais cheia de acontecimentos, mais linda e recompensadora de todas. oportunidade que é disponível para todos, se tornou possível pela graça de Deus, e por esta razão é dispensação da graça. Durante as duas dispensações anteriores, promessa e lei, Deus lidou principalmente com Seu povo escolhido, Israel. Entretanto, durante a dispensação da graça, Deus tem colocado temporariamente Sua escolhida Casa de Israel de lado, devido a sua incredulidade e desobediência, para lidar com a humanidade em geral. Durante a próxima dispensação do reino e restauração de Israel. Deus retornará outra vez para o Seu povo escolhido. Agora é nossa oportunidade, durante os tempos dos gentios. A salvação está agora disponível tanto para o Judeu como para o Gentio.
De acordo com os estudos Bíblicos escatológicos, essa dispensação terminará com o arrebatamento da igreja, deixando assim uma abertura para os acontecimentos proferidos pelo Profeta Daniel (Dn 9:22-27) conhecido como “A septuagésima semana” ou “A grande tribulação”. Deus continuará falando ao homem pelo “Evangelho eterno” pregado por um Anjo. Duas testemunhas apareçerá nesse tempo, enviadas por Deus para testemunhar a vontade de Deus e serão vistas por todos (Ap 14:6-13) (Ap 11:1-14).

7 – DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO

A palavra tem a sua origem no latim, é a conjunção de duas palavras “mile” + annus”. Milênio, portanto, significa mil anos. Se refere ao tempo em que Cristo reinará com poder e glória sobre a terra, enquanto isso Satanás estará preso no abismo (Ap 20:1-3).A dispensação Milenial ou do Reino, corresponde à última das dispensações ordenadas que condicionam a vida humana na terra. É o Reino da Aliança feita a Davi (2 Sm 7. 8-l7).
O Milénio principiará com a manifestação (Epifanéia que significa manifestação, brilhar, vir a luz). Se trata da segunda fase da Sua segunda Vinda (Zc 14:1-11- Ap 19:11-12) e findará com a libertação do diabo com a posterior batalha de Gogue e Magogue, com a instalação do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:11-15). Quando Jesus começou o Seu ministério terreno, na Palestina, fez o primeiro discurso revelando a plataforma para um governo especial, apresentando uma legislação profunda, registrada nos capítulos cinco a sete do Evangelho Segundo S. Mateus. Os judeus rejeitaram Cristo como Rei e desde então Ele voltou-Se para os gentios, pelo que o Sermão do Monte, na sua mais profunda acepção, ficou reservado para uma validade integral na instituição do Governo Divino.
Assim sendo, ele será a pedra angular das atividades do Rei, durante o Milénio, cujo governo ou comunicação de Deus para com os homens será teocrático, isto é, governo pessoal de Deus (Isaías 52:7; Daniel 7:13-17; Lucas 1:23-33).

CONCLUSÃO

Durante toda a história humana temos visto através da Bíblia Sagrada (revelação de Deus ao Homem), que Deus tem sido como um “emissor” que de várias formas tem procurado comunicar com o homem, antes da desobediência e depois. Isto se torna provável nas dispensações estabelecidas por Deus conforme apresentamos. Na verdade, o que acontece é que o homem como “receptor” precisa está apto para ouvir a sua voz. Deus tem falado ao homem de muitas formas ou maneiras, mas infelizmente o pecado tem feito com que muitos não entendam ou ouçam a sua voz, muito mais nos dias em que estamos vivendo onde impera o “eu” no homem fazendo com que o mesmo vivam somente votado para as coisas desta vida que murcham, passam e se auto-destroi. Que possamos sempre está pronto para ouvir a voz de Deus (Tg 1:19). Jesus disse que bem aventurados são os que ouvem e pratica a sua palavra. Paulo diz que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus (Rm 10:17), nisto é certo o que o escritor aos Hebreus diz: “ sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb11:6). Afinal, Precisamos falar com Deus, e, por meio de Cristo temos esse acesso (Jo 14:13-15)e sempre estarmos atentos para ouvir a sua voz como Samuel disse podemos dizer “... fala Senhor que o teu servo ouve” (I Sm 3:10).

Bibliografia

Bíblia Plenitude
ALMEIDA, Rotilde Caciano. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Brasília: UNB.
Apostila – “escatologia Bíblica” do Pr. Josaphat Batista
Apostila – “o ministério do ensino” do Pr. Josaphat Batista
Br.geocitices.com/unicidadedivina/igreja.htm
OLSON, Nelson Lourenço. Plano Divino Através dos Séculos.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada.
HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Vida Nova.
TOLEDO, Alcino Lopes. Apostilas das Sete Dispensações, Faetel, São Paulo.
Autor: Pr. Alcino Lopes de Toledo

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