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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cristo, a Perfeita

IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS – AVENIDA RADIAL “A” Nº 413 – CENTRO CAMAÇARI-BA
PASTOR PRESIDENTE – MANUEL MONTEIRO TRINDADE
COLABORAÇÃO DO PORTAL DA WWW.EBDCAMACARI.COM
COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA – COORD. GERAL DA EBD. VICE: DC. SAMUEL QUEIROZ



LIÇÃO 7


CRISTO, A PERFEITA PAZ



I – ETIMOLOGIA DA PALAVRA


O termo no português como conhecemos vem do Latim “pace” que significa: ausência de lutas, violências ou perturbações sociais; tranqüilidade pública; concórdia, harmonia e etc.
Paz, “Shalom” no Hebraico: plenitude, integridade, paz, saúde, bem-estar, segurança, solidez, tranqüilidade, prosperidade, perfeição, amplitude, descanso, harmonia; ausência de agitação ou discórdia. Shalom vem da raiz original “Shalam”, significando “ser completo, perfeito e pleno”. Assim, Shalom é muito mais que a ausência de guerra e conflito; é a integridade de que toda a raça humana busca. A palavra Shalom ocorre cerca de 250 vezes no A.T. (Sl 4:8; Is 48:18; Jr 29:11).
Em salmos 35:27, Deus se deleita no shalom (a integridade, o total bem-estar) do seu servo. Em Isaias 53:5, o castigo necessário para nos trazer o shalom caiu sobre o Messias. Os Anjos entenderam, no seu nascimento, que Jesus era para ser o grande portador da paz, como eles proclamaram (Lc 2:14-17).
Paz, “Eirene” no Grego, comparar com “Irênico” e “Irene”. Um estado de descanso, quietude e calma; inexistência de rivalidade; tranqüilidade. Geralmente, denota um perfeito bem-estar. Eirene inclui relacionamentos harmônicos entre Deus e os seres Humanos, os seres humanos entre si, nações e famílias. Jesus, como o Príncipe da paz, dá paz àqueles que o invocam para salvação pessoal. (Bíblia Plenitude, pág. 900 e 1025).
O conceito religiosos expresso pelo termo hebraico “Shãlôm” e pelo sentido cristão “Eirene” ultrapassa a concepção que a palavra paz possa ter em qualquer língua: “O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” (Nm 6:26); “porque ele (Cisto) é a nossa paz” (Ef 2:14). A paz segundo os dois testamento é obtida mediante a bênção ou favor Divino. Em Números, o “rosto” de Deus é um Hebraísmo que significa “seu favor” e “sua presença”, assim sendo, a paz procede do favor e da presença de Deus entre o povo. Em Efésios, a paz não se restringe apenas a um resultado da mercê de Deus para com seu povo, mas abrange também sua graça encarnada na pessoa de Cristo. Isto possibilita a reconciliação do homem com Deus (paz com Deus), a fim de que se adquira a paz de Deus por meio desse relacionamento. Jesus, a nossa paz (Eirene), é o reconciliador celestial que destruiu a inimizade e a barreira que nos separava das promessas Divinas e do próprio Deus (Ef 2:11-22).

Dicionário Wycliffe. CPAD.p.1482-1484. Ao longo de todas as Escrituras Sagradas, a paz é tida como um dom de Deus (Is 45.7). O próprio Senhor tem o título de o Deus de paz ‘Rm 15.33; 2 Co 13.11; Fp 4.9; 2 Ts 3.16), que dá a paz (Nm 6.26; Lv 26.6), e que fez uma aliança de paz (Is 54.10; Ez 34.25; 37.26). A apropriação da paz que Ele nos concede, de­pende da nossa confiança nele (Is 26.3), de nosso amor por sua Palavra (Salmos 119.165), e da obra da sua justiça (Is 32.17; cr. Tg 3.13­18). A bênção da paz é tão ampla quanto a providência de Deus (Jr 29.7; 1 Tm 2.2, hesychios), mas chega a uma expressão par­ticular como fruto da obra messiânica da re­denção (Is 9.7; Zc 9.10; Mq 5.5).

II – UM MUNDO SEDENTO PELA PAZ

Lembro-me que o ano de 1986 foi designado como o “ano da paz”. Apesar das campanhas empreendidas e das grandes comemorações levadas a efeito em todos os continentes, o homem está cada vez mais distante da paz, ainda que a paz esteja tão perto do homem. O fracassado encontro entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, para tratar da paz do mundo, acontecido certa feita na Islândia (Outubro – 1986), mostra a urgente necessidade de homens e mulheres busquem a paz e enpenhem-se por alcançá-la (Sl 34:14).
O professor Quincy Wright num dos seus livros de pesquisa sobre a guerra, nos revela que nos 461 anos decorridos de 1480 até 1941 várias Nações estiveram em guerras, como segue: a Inglaterra fez 78 guerras; a França 71; a Espanha, 64; a Rússia, 61; a Áustria, 52; a Alemanha, 23; a China, 11; o Japão, 9; os Estados Unidos da América do Norte, 13; e, em acréscimo, 110 guerras foram travadas as mais das vezes cruéis e desumanas, contra os Indígenas dentro dos Estados Unidos. Observe que esta pesquisa já possui cerca de 20 a 30 anos que foi realizada. O certo é, que o século xx foi marcado por duas grandes guerras mundiais e vários conflitos bélicos resultando em um número irreparável de vítimas, e o pior é que a falta de paz (inquietude, intranqüilidade, desassossego, e etc) continua sendo uma doença no século presente (fruto da desobediência do homem para com Deus segundo o livro de Gênesis 3:1-17) e que permanece afetando a muitos, salvos àqueles que vivem em comunhão com Cristo o Príncipe da paz.

Segundo o ilustre comentarista da lição em apreço ( Wagner dos Santos Gaby) os embates continuam desafiando a ONU (organização das Nações unidas) e os governos de várias nações. Atualmente, a guerra no Iraque e os conflitos entre Palestinos e Israelenses já fizeram milhares de vítimas e nós sabemos que tudo isso é o cumprimento das palavras de Jesus quando disse: “e ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assustei, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim” (Mt 24:6).
Alguém anotou que nos últimos quatro milênios tivemos menos de trezentos anos de paz. Há no mundo hoje, mais de trintas guerras em pequenas ou grandes proporções mesmo se comemorando no dia 21 de Setembro o dia da paz. A história do homem é o registro dos seus vãos esforços por uma vida feliz e em paz, sem Deus. Quando Israel abandonou o culto a Jeová pelo dos ídolos, perdeu sua paz e passou a ser escravo de outras nações, ou então, a viver assolado pelas guerras. Cada passo, no afastamento dos caminhos do Deus verdadeiro, é um passo na direção de conflitos e guerras e provocações da ira de Deus sobre o homem. Mesmo sendo esta a situação apostata de Israel, Deus anuncia um por intermédio do profeta Isaias um escape de alivio e paz para o seu povo na pessoa de seu filho Jesus que haveria de vir ao mundo como o Príncipe da paz (Is 9:6). Isso foi tão notório que o Evangelista são Lucas registra no livro que leva o seu nome, que no nascimento do Príncipe da paz, apareceu para os pastores de Belém durante as vigília da noite um coral de Anjos louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! (Lc 2:14) ALELUIA!
Então podemos canta assim:

Noite de paz, noite de amor; tudo dorme, em derredor! Entre os astros que aspergem a luz
Bela, indicando o menino Jesus,
Brilha a estrela da paz,
Brilha “a estrela da paz”.


(1º estrofe do hino 120 da Harpa Cristã)

III – A PAZ EM TRÊS DIMENSÕES

1- paz com Deus.

Segundo o Pastor Antônio Gilberto a paz com Deus só é possível mediante a justificação pela fé. O pecador impenitente está em inimizade com Deus, visto que o pecado é uma violação da vontade de Deus conforme expresso em sua lei. Quando o pecador entrega a vida a Jesus Cristo pela fé, e o aceita como seu único salvador pessoal, a inimizade entre ele e Deus finda e a paz é feita (Rm 5:1).
Somos chamados não só a ter paz com Deus por Jesus Cristo, mas também para sermos pacificadores, reconciliando outras pessoas com Deus, de forma que elas também possam ter paz com Deus.

2- Paz de Deus.

“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações” (Cl 3:15). Esta é a paz interior que Cristo nos deu pelo Espírito Santo (Jo 14:26,27). A paz interior substitui a raiva, a culpa e a preocupação. Sem a paz com Deus não pode haver a paz de Deus. A paz de Deus pode indicar o modo de proceder em determinada situação (Fl 4:7).

3- Paz com os homens.

“Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18). A paz como fruto do Espírito Santo é, primeiramente, ascendente, para Deus; depois, interior, para nós mesmos;~e, finalmente, exterior, para nosso semelhante. Temos de buscar a paz e nos empenhar em alcançá-la (I Pe 3:11). Esse versículo ensina que devemos seguir a paz. É melhor cavar outro poço de água, como Isaque fez, do que fazer uma guerra e ainda ficar sem poço (Gn 26:19-22).

III – A PAZ ILUSTRADA

1- Exemplos do Antigo Testamento.

a) Abraão era um homem que amava a paz. Gênesis 13 narra a disputa que ocorreu entre os pastores de Abraão e os de Ló, porque não havia bastante terra para todos os seus rebanhos e tendas. Para evitar a desarmonia, Abraão pôs de lado seus direitos como padrasto e tio, e permitiu que Ló escolhesse a propriedade que quisesse. Como se verificou, Abraão se beneficiou da escolha de Ló, e este sofreu como resultado da carnal opção que fez. Quem está disposto a abrir mão de seus direitos para ser pacificador, está seguindo o princípio ilustrado por Abraão, e esta atitude resulta em bênção para nós.

b) Isaque é mais um exemplo de alguém que se empenhou pela paz. Já o capítulo 26 de Gênesis narra que depois da morte de Abraão, Isaque reabriu os poços que seu pai cavara, os quais seus inimigos fecharam enchendo-os de terra. Os servos de Isaque abriram outro poço, mas seus adversários contestaram. Abriram um segundo poço, e os opositores reclamaram novamente. Então Isaque simplesmente saiu dali e cavou um terceiro poço. Desta vez, os inimigos não se opuseram, mas o deixaram em paz. Pouco depois, Deus apareceu a Isaque e renovou suas promessas com ele. Isaque aprendeu que ter paz e viver em paz é mais importante do que fazer as coisas do modo que queremos.

c) José no Egito. Já se havia passados muitos anos desde que José fora vendido por seus irmãos como escravo para o Egito. Ali ele sofrera angústias imagináveis, apesar da sua fidelidade diante de Deus. Tendo galgado a elevada posição de governador do Egito, após a morte de seu pai Jacó, ele agora tem diante de si a seus “maus” irmãos. Quem sabe não seria a ocasião própria para vingar-se do mal que seus irmãos lhe causaram? Temendo qualquer reação punitiva de José, após a morte de Jacó, seus irmãos vão á sua presença implorando clemência. Em meio as lágrimas, amorosamente José lhes responde: “não temais, porque porventura estou eu em lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande. Agora, pois, não temais; eu vos sustentareis a vós e a vossos meninos” (Gn 50:19-21).

d) Abigail. Davi fugia da fúria insana de Saul, quando em pleno deserto mandou mensageiros à fazenda de Nabal, à procura de alguma coisa para comer juntamente com os seus soldados. Tratados grosseiramente por Nabal, os mensageiros de Davi voltaram ao seu senhor e lhe contaram o ocorrido. Davi reúne seus homens e parte em direção à casa do desaforado Nabal, pronto a vingar-se dele. Sabendo do que estava prestes a acontecer, Abigail, esposa de Nabal, apressadamente vai ao encontro de Davi, com todo o suprimento de que ele precisava para si e os seus homens.
Vendo, pois, Abigail a Davi, desce da sua montaria, lança-se aos seus pés, assume a trans gressão do marido e clama por clemência em seu favor. Davi desarma o espírito e manda seus homens deporem as armas. Uma mulher de paz lhe havia convencido de que a vingança pertence a Deus (I Sm 25).
Não podemos crer que Nabal tratasse melhor a sua mulher do que tratou a Davi. Porém Abigail rogou no sentido de que Davi poupasse o seu ímpio marido, e foi atendida.

e) Daniel. O profeta, foi lançado na cova dos leões, mas pôde dormir profundamente a noite toda, sem medo, porque confiou em Deus. Daniel aprendera que se ele confiasse em Deus em todas as circunstâncias, ele teria paz. O salmo 91:15 dá-nos esta garantia, quando estamos em dificuldades: “Estarei com ele na angústia; livrálo-ei e o glorificarei”. Se reivindicarmos esta promessa, poderemos ter a paz que Daniel teve mesmo em tempos de intenso sofrimento ou difuculdade.
Poderíamos abordar sobre muitos outros homens e mulheres de Deus que promoveram a paz, e porque não dizermos que eles foram verdadeiros pacificadores (Hb 11:32-38).

2- Exemplos do Novo Testamento.

a) Jesus. Nosso Senhor Jesus é chamado de “Príncipe da paz” (Is 9:6) e o “Cordeiro de Deus” (Jo 1:29). O cordeiro ilustra um quadro de paz. Jesus é o cordeiro que foi morto desde a criação do mundo (Ap 13:18). A primeira mensagem pregada depois que Jesus nasceu foi de paz (Lc 2:14). Quando Jesus enviou os primeiros pregadores, ele os orientou a pregar a paz (Lc 10:5). O próprio Jesus é a nossa paz, e ele pregou a paz (Ef 2:14,17). Jesus pela cruz fez-se mediador entre Deus e os homens, fazendo a paz (Tm 2:5). É, pois inadmissível um crente brigão.

b) A Igreja primitiva ilustra que o crescimento é um dos resultados da paz. É verdade que a Igreja mais cresce em tempos de aflição; tempos de bonança vigiada oferecem oportunidade de recuperação de forças e expansão.
A Igreja primitiva fez bom uso dos tempos de tranqüilidade e paz (At 9:31). Reinando a paz no rebanho, ela compõe e reforça a comunhão, criando um laço indissolúvel entre os crentes.

c) Gamaliel. Gamaliel não pode ser qualificado como um seguidor de Cristo, porém se destaca como um promotor da paz e harmonia. No caso do julgamento dos Apóstolos presos, diante do Sinédrio Gamaliel demonstrou sapiência no uso de argumentos irrefutáveis. Ele não tinha a inteligência do Espírito Santo para saber se a obra levada a efeito pelos Apóstolos era ou não obra de Deus, porém se mostrou um homem inteligente e promotor da harmonia entre os homens, quando disse aos demais membros do Sinédrio: “Daí de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus” (At 5:38,39).
Gamaliel poderia ter usado do prestígio que tinha para trazer maiores aflições aos Apóstolos, mas não o fez, pois era um pacificador, um homem de paz. Que exemplo!

d) Barnabé. Tão logo se encontrou com o Senhor a caminho de Damasco, Saulo foi a Jerusalém e procurou ajuntae-se àqueles seguidores do caminho aos quais perseguiram antes. “E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo” (At 9:26).
É nesta fase difícil da vida do neoconvertido Saulo, que entra em cena a pessoa desse piedoso Cristão, Barnabé. “Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos Apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus” (At 9:27). Barnabé assume diante dos Apóstolos e da congregação em Jerusalém todos os possíveis riscos e prejuízos que a presença de Saulo por ventura viesse a causar a eles. Só a partir daí ele “andava com eles em Jerusalém, Entrando e saindo” (At 9:28).

e) As sete Igrejas na Ásia foram saudadas com a expressão “graça e paz” dirigida a todos os fiéis dessas Igrejas (Ap 1:4). Graça e paz são qualidades básicas para a Igreja: Graça é a boa vontade do pai conosco e sua boa obra em nós; paz é a prova ou certeza de que esta graça foi dada. Portanto não há verdadeira paz sem a graça de Deus, e onde há graça de Deus, a sua paz se segue. ALELUIA!

IV – OBSTÁCULOS À PACIFICAÇÃO

A Bíblia manda: “procura a paz, e empenha-te por alcançá-la” (Sl 34:14- ARA). Este texto faz entender que não é fácil alcançar-se a paz; a sua conquista é resultante de empenho. Dentre tantos obstáculos que se levantam diante do estabelecimento da paz, destacam-se:
1- O Eu próprio.
O egoísmo é a doença espiritual que está minando as bases da nossa sociedade. As palavras mais conhecidas e usadas hoje em dia, são os pronomes “Eu” e “Meu”: Eu sou, eu sei, eu farei. Minha casa, meu emprego, meu nome, minha honra. Na verdade é o homem vivendo cada vez mais para si, pouco ligando com a sorte do seu semelhante. Ele é e tem tudo, o resto é resto, não lhe interessa, pois Ele é o único que pode usar a 1º pessoa do verbo “Eu” fazendo propriedade sua. GLÓRIA A DEUS!

2- O Espírito contencioso.

Quem ainda não ouviu pelo menos uma vez alguém dizer: “Eu dou um Boi para não entrar numa briga e uma Boiada para não sair”? As pessoas que assim dizem mostram-se possuídas pelo espírito contencioso e, consequentemente, inimigas da camaradagem e da paz.
Ficamos alarmados quando observamos até mesmo líderes sendo em nosso meio respeitado por serem homens contenciosos e promotores da discórdia em lugar de serem, sim, homens amante prático da paz.
Ficamos com a recomendação Bíblica que é vívida e proveitosa quando o Apóstolo Paulo diz a Timóteo: “Ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do Diabo, em que à vontade dele estão presos “ (II Tm 2:24-26).
Reconheço que existem inúmeros outros obstáculos quanto a paz, porém cremos ser suficiente o que já apresentamos, até porque, desses apresentados, parte todo tipo de ruína e males causados pela falta de paz que nada mais é senão o pecado de orgulho que foi injetado no homem pelo Diabo lá no jardim do Éden (Gn 3:1-11)


Certo testemunho

Ainda criança lembro-me de certo testemunho que alguém contara, que um determinado irmão estava sofrendo muito por causa do seu vizinho que fazia com que toda água suja de sua propriedade passassem para o quintal do irmão trazendo assim vários transtornos para o mesmo, mas, um certo dia o irmão criou um meio pelo qual toda água suja vinda do seu vizinho para o seu quintal, servisse para regar a sua mais nova plantação de bananeira que cresceu e começou a dar muitas bananas bonitas e deliciosas e com as mesmas bananas o referido irmão foi presentear o seu vizinho que logo se espantou com a atitude do irmão e ficou convencido que o crente vive realmente a verdadeira paz. ALELUIA!
Então não há porque se perturbar diante das aflições desta vida se já recebemos uma nova vida em Cristo Jesus. Agora é só plantarmos a semente que ele nos entregou (talentos e dons) que com certeza vai dar fruto com abundância e que esse fruto permaneça (Jo 15:16) pois Deus vela pela sua palavra para cumprir (Jr 1:11,12).

CONCLUSÃO

Jesus não deixou para os seus discípulos uma herança material. Quando morreu, tudo quanto deixou foi uma túnica, que passou a ser posse de soldados Romanos; sua mãe, que deixou aos cuidados de João; seu corpo, foi entregue a José de Arimatéia; e seu Espírito retornou ao seu pai.
Mas ele deixou para os seus seguidores algo muito mais valioso do que o ouro, mas duradouro do que vastas propriedades de terra mais de se desejar do que palácios de mármore – deixou-lhes sua paz. Ele mesmo disse: “deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27). Que o Senhor nosso Deus continue nos abençoando com a sua perfeita paz. AMÉM!


Bibliografia

Bíblia Plenitude A.R.C.
Bíblia de Jerusalém
(STANLEY, Charles. Paz: um maravilhoso presente de Deus para você. RJ; CPAD, 2004.
Wycliffe. CPAD. Dicuionário.


Portal da EBD em Camaçari-Bahia
Comentado por: Pastor Josaphat Batista







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