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Neopaganismo, Um mal a Ser Combatido

IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS – AVENIDA RADIAL “A” Nº 413 – CENTRO CAMAÇARI-BAPASTOR PRESIDENTE – MANUEL MONTEIRO TRINDADECOLABORAÇÃO DO PORTAL DA WWW.EBDCAMACARI.COMCOMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA – COORD. GERAL DA EBD. VICE: DC. SAMUEL QUEIROZ
NEOPAGANISMO, UM MAL A SER COMBATIDO - Pr. Josapha BatistaPublicado em 12 de Setembro de 2008 as 15:15:30 PM
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TEXTO ÁUREO:

“Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo” (Hb 3.12).

Comentários da Lição 11

NEOPAGANISMO, UM MAL A SER COMBATIDO

INTRODUÇÃO

Se faz necessária começarmos a nossa argumentação lembrando que o “paganismo” sempre ganhou espaço no meio do povo de Deus, quando esse povo se apostatava abandonando a palavra de Deus (torá) e indo após deuses estranhos. Nesse clima espiritual caótico é que aparecia muitos falsos profetas para conduzir o povo aos caminhos errantes. É preciso tomarmos muito cuidado para não nos prendermos com as vãs filosofias do mundo pós-moderno empregnado pelas correntes do paganismo, pois, nesses dias atuais não está sendo diferente, o avanço tecnológico tem sido usado de uma forma maligna para levar os incautos a perdição eterna, e o pior, é que tudo isso está atrelado a religiosidade onde aparece os falsos “profetas e Doutores” com suas inovaçõe:s supérfluas e ingênuas tentando afastar o Cristão da fé que uma vez lhe foi dada (At 8:9-24). Vejamos o que a Biblia diz:
2 Pedro 2.1-9.

(1) E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. (2) E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade;(3) e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. (4) Porque, se DEUS não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; (5)e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;(6) e condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; (7) e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (8) porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas. (9) Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados.

“NEOPAGANISMO ESCATOLÓGICO”

2.1 ENTRE VÓS HAVERÁ TAMBÉM FALSOS MESTRES O ESPÍRITO SANTO adverte repetidas vezes nas Escrituras que surgirão muitos falsos mestres dentro das igrejas. As advertências a respeito de mestres e líderes introduzindo heresias no meio do povo de DEUS foram feitas antes por JESUS (ver Mt 24.11 nota; 24.24,25), e o ESPÍRITO SANTO continuou advertindo através de Paulo (ver 2 Ts 2.7; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-5), de Pedro (vv. 1-22), de João (1 Jo 2.18; 4.1; 2 Jo 7,11), de Judas (Jd 3,4,12,18) e das cartas de CRISTO às sete igrejas (ver Ap 2.2,6)

2.1 NEGARÃO O SENHOR QUE OS RESGATOU. De conformidade com Pedro, os falsos mestres dentro da igreja que estavam "negando (gr. arneomai = repudiar ou renunciar) o Senhor que os resgatou" tinham abandonado o caminho certo e se desviado (v. 15), tornando-se "fontes sem água" (v. 17). Antes, eles tinham se livrado da maldade do mundo, mediante JESUS CRISTO, mas agora voltaram a emaranhar-se no pecado (v. 20).

2.2 SERÁ BLASFEMADO O CAMINHO DA VERDADE. Muitos crentes professos seguirão esses falsos pregadores, com suas "dissoluções" (i.e., imoralidades sexuais). Por causa da vida pecaminosa desses líderes e seus seguidores, DEUS e seu evangelho serão infamados (ver 2 Tm 4.3,4).

2.3 POR AVAREZA... PALAVRAS FINGIDAS. Os falsos mestres comercializarão o evangelho, sendo peritos na avareza e em conseguir dinheiro dos crentes, a fim de promover ainda mais seus ministérios e seus modos luxuosos de vida. (1) Os crentes devem estar a par de que um dos métodos principais dos falsos ministros é usar "palavras fingidas", ou seja, contar histórias impressionantes, mas inverídicas, ou publicar estatísticas exageradas a fim de motivar o povo de DEUS a contribuir com dinheiro. Glorificam a si mesmos e promovem seu próprio ministério com esses relatos inventados (cf. 2 Co 2.17). Deste modo, o crente sincero, mas desinformado, torna-se um objeto de exploração. (2) Pelo fato de esses obreiros profanarem a verdade de DEUS e fraudarem o seu povo com sua cobiça e engano estão destinados à perdição e à destruição.

2.4 ANJOS... HAVENDO-OS LANÇADO NO INFERNO. Provavelmente, trata-se dos anjos que se rebelaram juntamente com Satanás, contra DEUS (Ez 28.15), e tornaram-se os espíritos maus referidos no NT. As Escrituras não explicam por que uns espíritos malignos estão em cadeias, enquanto outros estão livres para agir com Satanás na terra (cf. Jd 6)2.8 AFLIGIA... A SUA ALMA JUSTA. Uma característica principal do homem de DEUS é que ele ama a justiça e detesta a iniqüidade (ver Hb 1.9). Sua alma se angustia e se aflige (vv. 7,8) pelo pecado, imoralidade e impiedade reinantes no mundo (ver Ez 9.4; Jo 2.13-17; At 17.16).

2.9 LIVRAR... OS PIEDOSOS. O modo de Ló reagir ante a iniqüidade e imoralidade ao seu redor (v. 8) tornou-se uma prova que determinou, tanto o seu próprio livramento, quanto seu destino na eternidade. (1) DEUS livrou Ló porque este rejeitava o mal e sentia repugnância na sua alma, diante "da vida dissoluta dos homens abomináveis" (v. 7). (2) Quando CRISTO voltar para levar seu povo (ver Jo 14.3) e manifestar a sua ira sobre os ímpios (3.10-12), Ele levará para si mesmo a sua igreja visível que, por causa da sua fé nEle e do seu amor por Ele, é, aqui, como Ló, afligida pela conduta carnal, pela vida imoral e pelos demais pecados clamorosos da sociedade ao seu redor. (3) DEUS sabe como libertar seus servos fiéis do meio ambiente imoral e corrupto, em cada geração (cf. Mt 6.13; 2 Tm 4.18; Ap 3.10)

A APOSTASIA PESSOAL

Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo”.A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com CRISTO, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle. Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo ESPÍRITO SANTO (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de CRISTO e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e (b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em CRISTO e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para DEUS, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que DEUS não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que DEUS receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).

I – ETIMOLOGIA DA PALVRA

A palavra neopaganismo deriva-se dos termos neo (gr. novo) + paganismo (Lt. paganismus), que é o sistema religioso que desconhece a supremacia de Deus, aceitando como real a existência e a intervenção de “outros” deuses nos negócios humanos. O termo “pagão”, vem de goiym, “nações, gentes” em hebraico; que denota todas as nações fora do pacto que Deus fez com Israel. Já no caso da palavra “pagão” pode significar “nação”, isto é, todo povo que, anteriormente, não professava a fé judaica. A raiz dessa palavra é latina, vem de pagus – país, depois, acabou por significar tudo o que não é civilizado. Em sentido restrito, principalmente no cristianismo, o paganismo passou a ser toda e qualquer religião que se fundamenta na adoração idólatra. Na verdade, o neopaganismo não é nada mais e nada a menos que o paganismo dos povos distanciados de Deus como é apresentado no Antigo Testamento, agora, nesta era moderna, travestido de uma nova roupagem. Eu costumo a dizer que o Diabo só muda de roupa mas o espírito é o mesmo, até porque o Apóstolo João o chama de a antiga Serpente...

II – DEFININDO O TERMO

Neopaganismo é o termo que descreve um grupo de religiões contemporâneas bastante heterogêneas entre si; seu uso - em detrimento de paganismo - por seus praticantes talvez se dê ao desejo de marcar a verdadeira revolução dos conceitos religiosos e espiritualistas, mais marcantemente desde a década de 1970.A maior parte das religiões neopagãs são tentativas de reconstrução ou ressurgimento das religiões pagãs, principalmente as da antigüidade pré-cristã européia. Alguns neopagãos enfatizam sua conexão com formas antigas do paganismo.O neopaganismo é um termo referente às diversas formas de religiosidade que têm como lugar comum o encontro com o divino através da natureza. Com base no ensinamento que remonta ao Egito Antigo, que diz que "o que está acima é como o que está abaixo e o que está abaixo é como o que está acima", seus praticantes acreditam que a natureza dos criadores seja a mesma de suas criaturas. Os neopagãos buscam, dessa feita, compreender "o que está acima" - seus deuses - conhecendo "o que está abaixo" - a natureza e seus semelhantes.Suas práticas envolvem a magia natural e a magia cerimonial, como também a busca da evolução através das terapias holísticas atuais.(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

III - IDENTIFICANDO AS SUTILEZAS DO NEOPAGANISMO

No afã de disseminar a sua teoria perniciosa, os adeptos do neopaganismo lançam mão de todas as formas de comunicação possíveis. Observando bem, a cultura moderna está contaminada de crenças neopagãs, seja na arte, na música, na literatura, na televisão e/ou no cinema. Não sejamos ingênuos de pensar que a cultura humana é neutra. Os canais de televisão, os produtores cinematográficos e escritores têm seus posicionamentos ideológicos, somente o conhecimento profundo da palavra de Deus e a firmeza inabalável da nossa fé em Cristo é que nos faz escapar das insanas correntes ideológicas do pós-modernismo. Como a tendência ao paganismo é uma prática corrente na sociedade, e mais que isso, dá lucro, a indústria cultural investe em quantias vultosas a fim de propagar suas idéias, na música, na literatura, no cinema e na televisão: 1) na música – algumas composições tratam de temas profanos, religiosidade anticristã, principalmente, fazendo forte apelo sexual; 2) na literatura – as pessoas se distanciam cada vez mais da boa literatura e preferem ler autores de auto-ajuda e que promovem o paganismo, basta destacar como exemplo, o blasfemo Código da Vinci (neognosticismo) e o Harry Potter (ocultismo); 3) o cinema – além de aproveitar os sucessos editoriais pagãos, levando-os às telas, promove crenças esotéricas, espiritualidades não-cristãs e filmes que até instruem a adoração à Satanás; e 4) a televisão – os canais de televisão, em sua vasta maioria, são sustentados pela audiência, por isso, sob a pressão do mercado, produz uma programação que não condiz com os princípios bíblicos, algumas novelas patrocinam o espiritismo. Os desenhos animados e os jogos de videogame incitam à violência, deixando as crianças à mercê das forças do mal. É preciso discernirmos os espíritos no atual contexto pós-moderno, visto, que o crente Santo e fervoroso aspira a algo eterno e incorruptível e rejeita a mediocridade espiritual tão comum nos últimos dias, é indispensável a este o discernimento espiritual para o Cristão sair vitorioso nesse mundo pagão que só tenta renovar as suas antigas práticas idólatras em nome do novo (neopaganismo).

IV – ÁREAS DE ATUAÇÕES DO PAGANISMO

O neopaganismo - Cícero Brasil Ferraz É constrangedor assistir a programas “evangélicos” na televisão. O ponto central da teologia da prosperidade é uma chamada “fé positiva”, que poderíamos chamar de “fé na fé”. Uma mistura de Vincent Pearle (O Pensamento Positivo) com um humanismo barato pregado nas cadeias televisivas e ensinados – ad nauseam – nos meios de comunicação em massa.O grande salvador e libertador desse tipo de pregação é o deus Vontade. Se eu desejo e creio, logo recebo. A minha vontade é maior do que tudo – inclusive maior e mais necessária do que o império da vontade de DEUS. Aliás, até DEUS se submete ao poder da “fé na fé”.Aqui não se leva em conta a queda. Quando caímos em Adão tudo em nós foi corrompido. Até a nossa vontade é subjugada pelo gládio da malignidade, pela força da carne, pela negação da santidade e pela oposição consciente e obstinada ao DEUS Eterno. “Não há quem faça o bem”, é o veredicto final.Por outro lado, jamais DEUS nos desestimularia a pedir, crer e buscar. DEUS quer - no que tange à santificação – que exerçamos a fé que ele mesmo nos deu. Não aquela “fé na minha fé”, mas a partir de um relacionamento íntimo com a cruz que nos leva a convicção de pecado, e com a ressurreição que nos leva a uma vida vitoriosa pelo poder de CRISTO dentro de nós.Fé sem cruz, sem túmulo aberto, sem relacionamento com o ESPÍRITO SANTO, não passa de um esforço humano e caído para conseguir “alcançar graças” que a história tenha a nos oferecer. Mesmo que ela tenha algum conteúdo cristão, será sempre independente de DEUS, será, na verdade, uma afronta ao próprio DEUS.
Ecorreligião e neopaganismo

“A Terra é nossa mãe, precisamos cuidar dela. Em seu solo sagrado andamos a cada passo...”3

O amor pela natureza excedeu seus limites no mundo contemporâneo, assumindo o perfil de religião. O Movimento Nova Era assumiu posturas extremas com relação ao meio ambiente que fomentaram um retrocesso ao paganismo e à religião animista, que diz que todas as coisas têm espírito e devem ser reverenciadas.

“A consciência ecológica da Nova Era deriva-se da percepção de uma unidade universal e da teia interligada da vida biológica. Compartilha de muitos alvos do movimento ambientalista como um todo, e tira proveito da renovada apreciação pela cultura dos povos pré-colombianos e sua apreciação da natureza [...] Para muitos adeptos da Nova Era, a ecologia4 contém a verdade religiosa básica de onde emanam todas as religiões. Uma outra maneira de expressar isto é pela frase ‘Eu sou a Terra’ [...]. Bob Hunter, cronista do Greenpeace Chronicles, chega a denominar a ecologia de religião da Nova Era”.5
Ainda segundo o mesmo jornal, alinhar-se com a natureza é “liberar a divindade que há dentro de nós, é ser elevado a um estado superior do ser. É, ao mesmo tempo, liberar o animal que está dentro de nós”.6
Culto à “Deusa Mãe” ou “Mãe-Terra”, crença nos chamados “elementais”, gnomos, duendes, elfos e outras criaturas mitológicas dos bosques e florestas, foi o resultado de toda essa reverência idólatra pela criação. Os espíritos protetores da Terra e do meio ambiente, caso pertencessem à cultura dos índios americanos ou à cultura européia, passariam a ser cultuados e aceitos como reais. A “Volta ao verde” tornou-se a “volta aos cultos e às crenças ancestrais”, quando animais e plantas passaram a receber adoração aberta.
O neopaganismo tem forte ligação com as antigas religiões de bruxaria dos antigos celtas, ligadas aos ciclos da natureza. A maior parte das religiões neopagãs tem poucos credos e não possui profetas. Sua base está firmada nas celebrações em certas estações do ano (ciclos do plantio e da colheita), nos costumes e experiências, e não na palavra escrita. Segundo Gordon Melton, do Instituto de Estudo das Religiões Americanas, na Califórnia, a grande maioria das pessoas que se consideram feiticeiros (as) “segue a adoração politeísta, voltada para a natureza, da Grande Deusa Mãe, cujos nomes incluem Diana, Ísis, Demeter e também Gaia”.7
Embora toda a retórica da Nova Era seja recheada de cunho científico, sua prática, porém, nada mais é do que puro culto pagão, no qual um DEUS impessoal é identificado com a criação, e a criação é adorada como deusa. Nem toda a argumentação complexa formulada por tais ambientalistas pode livrá-los do fato de serem ecólatras.8
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Porquanto, tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Pois mudaram a verdade de DEUS em mentira, e honraram e serviram mais a criatura [ou a criação] do que o Criador” (Rm 1.20, 21, 22, 25).Até mesmo Eddie Van Feu, autora do livro Wicca – rituais, grande defensora da bruxaria moderna, admite: “O que caracteriza a Wicca? O amor à Terra e à natureza e o respeito a tudo e todos acaba fazendo muita gente, como os ecologistas, por exemplo, ligar-se à Wicca sem o saber”.9

Em contrapartida, a bruxaria moderna se coloca como superior ao cristianismo neste aspecto. Diz a escritora: “Os wiccanos possuem uma espécie de consciência que os faz tratar o planeta como um ser vivo, com respeito e dignidade, protegendo e amando todos os seus filhos – homens, animais, minerais, vegetais – como irmãos. A filosofia cristã, no entanto, prega que o homem pode subjugar todos os outros seres e elementos, por ter sido criado superior”.10
Diante de tudo isto, só podemos concluir que certos aspectos do movimento pela ecologia foram “contaminados” por elementos religiosos ligados ao ocultismo. É extremamente difícil, como sempre foi, separar o joio do trigo. Apoiar uma causa ecológica qualquer pode significar envolvimento com crenças completamente pagãs e esotéricas. A causa, como vemos, tem até mesmo sido utilizada pelos adeptos da Nova Era com o intuito de atacar o cristianismo. Mas ficar calado, omitir-se de forma total, pode significar concordância.

Amando as fábulas

“E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2Tm 4.4)

Uma famosa apresentadora de TV revelou à imprensa ter visto um duende aos pés de sua cama. E afirmou que, desde então, sua vida mudou. Adesivos com a declaração “Eu creio em duendes” estão espalhados nos vidros dos carros. Maçãs e outros frutos têm sido oferecidos a pequenas imagens destes seres. É quase inacreditável que o imaginário fabuloso pagão e pré-cristão pudesse se tornar em uma crença de pessoas cultas em pleno século XXI. Isto só pode significar que algo muito errado está acontecendo. Observe como esses seres fictícios são cridos e descritos com um rigor quase científico: “Os seres elementais são os espíritos da natureza. Eles surgem espontaneamente dos quatro elementos básicos — terra, água, ar e fogo —, ganham forma física (de acordo com a região geográfica e a cultura a que pertencem) e vivem de 300 a 1000 anos. Após esse período, eles se desintegram e voltam ao seu elemento original. Há referências à existência de espíritos elementais em praticamente todas as civilizações. Na Índia, por exemplo, eles são chamados de gandarvas e se apresentam como seres intermediários entre os anjos (devas) e os homens. No Brasil, os espíritos da natureza também ganharam diversas formas: a Iara, por exemplo, é o elemental da água, e o caapora é o espírito guardião das matas. Mas foram os gnomos e os duendes, com aparência de camponês europeu, que se tornaram mais populares no mundo todo. Talvez por conta das obras de um alquimista suíço: Paracelsus (1493-1541), que os descreveu em sua obra Filosofia oculta”.11 Os estudiosos deste assunto dividem os elementais nos seguintes grupos.12

Gnomos (elementais da terra – minerais): são seres de pequena estatura e, por sua íntima ligação com a Terra, desenvolveram grandes habilidades para lidar com ela. Trabalham nas minas escavando minerais valiosos com os quais constroem suas ferramentas. São de vários tamanhos – muitos deles bem menores que os seres humanos, ainda que alguns tenham o poder de alterar à vontade sua estatura.

Duendes (elementais da terra – vegetais): são alegres, amam festas, músicas e danças. São ligados à Terra e, geralmente, conseguem controlar os imprevistos da natureza. Vivem vários anos e chegam a constituir famílias. Adoram comer e fazer brincadeiras, tais como: esconder objetos. Alguns possuem orelhas grandes e pontudas e grande quantidade de pêlos no corpo. Quando confiam nos homens, se tornam fiéis e grandes protetores.

Ondinas (elementais da água): esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força. Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A atividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos, etc.

Salamandras (elementais do fogo): nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo. São responsáveis pela iluminação, calor, explosões e funcionamento dos vulcões. Foram os movimentos “serpenteantes” desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome.

Fadas (elementais das flores): foram criadas pelos deuses da mesma forma que os seres humanos e os outros animais. São uma forma de vida paralela ao nosso mundo visível – em um plano astral. Apesar disso, possuem a habilidade e a capacidade de transcender esse plano e rapidamente viajar através dele. De certa maneira, estão associadas aos elementais, embora não sejam uma forma de energia pura. São seres pensantes que têm sentimentos e podem realizar encantos ou mesmo agir junto com bruxas e feiticeiras em diversas atividades mágicas ou ritualísticas.

Silfos (elementais do ar): são os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e das fadas e, freqüentemente, trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem à força criadora do ar. As mais suaves brisas e os mais violentos furacões são resultados de seu trabalho.

Quem é como DEUS?
“No princípio criou DEUS os céus e a terra” (Gn 1.1).
DEUS não os tornou céus e terra, mas os criou. A ausência desta simples distinção, localizada no âmago da espiritualidade “novaerense”, faz a diferença entre os verdadeiros adoradores e os idólatras. Toda espiritualidade que não é voltada para DEUS por meio de JESUS CRISTO (Jo 14.6) não passa de um canal para a atuação de espíritos malignos. As Escrituras não deixam dúvidas: o Criador e a criação não são manifestações diferentes de um mesmo ser. A criação derivou do Criador, em um ato livre e soberano.

Quando a Nova Era se refere a “deus”, com certeza não se trata do DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO. Seu “deus” deriva do panteísmo hindu, portanto sua adoração é pura manifestação idólatra, mesmo quando camuflada de devoção à natureza. O panteísmo é uma espécie de monismo, que identifica a mente e a matéria, e que pensa que a unidade é divina. E, assim, o finito e o infinito tornam-se uma e a mesma coisa, embora isso ocorra por meio de diferentes expressões de uma mesma coisa. O universo passa a ser auto-existente, sem começo, embora sujeito a modificações. De acordo com o panteísmo, todos os seres e toda a existência de DEUS devem ser concebidos como um todo. Essa noção é uma mentira na qual se agarram os ecólatras da Nova Era, que nada mais fizeram a não ser alterar o foco da idolatria.

É importante lembrar aos adoradores da terra e da natureza que a Terra foi amaldiçoada por DEUS, assumindo característica de decadência e transitoriedade (Gn 3.17,18; Rm 8.20-22). Isto não significa que devemos prejudicá-la, todavia, divinizá-la é pura tolice diante desses fatos.
Finalmente, na Bíblia há um contraste agudo entre o caráter eterno de DEUS e o caráter decadente e temporário da criação. Esse movimento fez uma péssima escolha. Isso sem citar a mera maquiagem para o paganismo, a bruxaria e a idolatria que o movimento ecológico tem apresentado. DEUS, o Criador, apesar do mal que atingiu suas obras, paira eterno e invencível acima de tudo isto: “Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados. Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim” (Sl 102.25-27).
Índia e caboclo

Seres elementais, segundo o folclore brasileiro
Iara: é também chamada de Uiara ou Mãe-D’água. Está nitidamente ligada aos elementais da água, como ninfas e sereias. Possui origem amazônica, indígena. É apresentada como uma linda mulher, encarregada de proteger rios e lagos, cachoeiras e outros cursos de água.

Caipora: originalmente, é um dos vários elementais protetores da fauna. Ainda conhecido na região amazônica, o caipora é representado ora como um caboclo de pouca estatura, ora como um ser híbrido, meio homem, meio macaco, cavalgando porcos-do-mato e detendo os viajantes em busca de fumo para o cachimbo. Segundo o folclore, como protetor da natureza, evita que sejam derrubadas mais árvores do que o necessário.

• Adaptado do jornal O amigo do filatelista. Ano 10, nº 37.Invocação aos gnomos
ALERTA! Quem pensa que o mundo “ingênuo” das fábulas não tem nada a ver com religião engana-se completamente. Observe a acentuada devoção em uma oração-modelo formulada para se invocar gnomos:

Eu vos saúdo, gnomos, Que constituís a representação do elemento Terra, Vós que constituís a base e fortaleza da Terra, Ajudai-me a transformar, A construir todas as estruturas materiais, Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa. Gnomos, Possuidores dos segredos ocultos, Fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio. Mestres da Terra, Eu vos saúdo fraternalmente. Amém (http://www.icp.com.br/64materia2.asp acesso 03-09-2008))

Notas:

1 Almanaque Abril.2 Alterando o ponto: Ciência, Sociedade e Cultura Emergente, Fritjof Capra, p. 292.3 Cântico da Roda de Cura em Honra à Mãe Terra.4 O termo ecologia provém da raiz grega oikos, que significa “casa”, e da raiz logos, que significa “a ciência” ou “o estudo de”. É um ramo da biologia que estuda as relações dos organismos e grupos de organismos com seu meio, o qual permite conhecer a estrutura da natureza e explica seu funcionamento, assim como as diferentes adaptações dos seres vivos e os fatores que influem: solo, clima, presença de outras espécies.5 Compreendendo a Nova Era, Russel Chandler, p. 245-6.6 Ibid., p. 245-7.7 Enciclopédia dos Cultos Americanos, 1986, p. 211.8 Ecólatras: são os adoradores da ecologia.9P.13.10 Ibid.11 12 FANTASIAS BOAS E FANTASIAS MÁSPor Gene Edward Veith - Tradução Gordon Chown

Os livros Harry Potter talvez sejam o maior sucesso até hoje na história da literatura infantil. Essa série, escrita por uma autora britânica chamada J. K. Rowling, foi traduzida em 35 idiomas e lida em 220 países1. Chegou ao topo dos campeões de venda em todo o mundo com a marca de quarenta e um milhões de exemplares distribuídos2. No Brasil, os livros da série Potter ocupam os três primeiros lugares de venda3. Os dois primeiros volumes, por exemplo, atingiram a casa dos 200 mil exemplares vendidos. É a primeira vez que um só autor consegue conquistar tal posição.
Os maiores compradores desses livros campeões de venda são, obviamente, as crianças. Muitas delas, segundo consta, ao comprarem um exemplar dessa série, estão lendo pela primeira vez um livro na vida. Pais e mestres afirmam que a série Harry Potter está levando milhares e milhares de jovens aos prazeres da leitura. Os meninos, em especial, que usualmente são mais resistentes à leitura que as meninas, estão desligando a TV e os videogames para dedicar tempo ao suposto bom livro. Os jovens que antes eram condicionados a passar horas e horas em frente à televisão estão se dedicando intensamente à leitura de uma série com nada menos que 700 páginas.
Quem vê isso pensa logo em boas notícias. Mas não é bem assim. Um dos aspectos das histórias de Harry Potter faz com que os pais cristãos se sintam mal. A série fala de uma escola para bruxas. Harry é um pré-adolescente bobo e totalmente infeliz, criado por padrastos que o desprezam. Por fim, ele vai para a Academia Hogwarts (Verrugas de Javali), um internato mágico. Lá aprende a lançar sortilégios e transforma-se num superatleta ao participar, voando, de uma corrida de vassouras, além de desfrutar de aventuras fabulosas.
Nestes tempos, quando a verdadeira bruxaria está em voga, com as convenções de Wicca (bruxaria) reconhecidas nos campus universitários da Europa e da América do Norte como mais um ministério legítimo entre os estudantes, essas narrações passam a idéia de que a feitiçaria é algo atraente. É verdade que as bruxas e os bruxos que voam montados em vassouras não deixam de ser uma ilustração dos personagens das histórias infantis. Não se tratam, logicamente, das deusas neopagãs e dos adoradores da Natureza da Wicca. Mas não é por isso que os pais cristãos devem deixar de se preocupar com os seus filhos adolescentes: a leitura da série Harry Potter está a um pequeno passo entre o fascínio pelo personagem desses livros e o envolvimento aberto com o ocultismo.

Harry Potter é só um exemplo de como a juventude de hoje está nadando na fantasia. Os videogames, apesar de sua alta tecnologia, freqüentemente retratam âmbitos arcaicos de espadas e feitiçaria. Na TV, envolvem-se com Xena, a princesa guerreira; Buffy, a caça vampiros e Sabrina, a bruxa adolescente, além de programas e novelas que evocam o ocultismo. Os filmes de grande popularidade entre as crianças, os adolescentes e os jovens são freqüentemente fantasias com toques de ficção científica, como, por exemplo, a série Guerra nas estrelas.

Na realidade, a fantasia sempre teve participação fundamental no entretenimento infantil, seja de modo maléfico ou sadio. Hoje em dia, portanto, destaca-se mais o seu lado maléfico, infelizmente. A fantasia é um recurso que, se não for bem usado, prejudica, e muito. Se por um lado algumas histórias infantis estão eivadas de insinuações feministas, por outro, muitos autores procuram transmitir valores honestos, demasiadamente tradicionais.

Alguns dos melhores escritores cristãos, de João Bunyan a C. S. Lewis, têm empregado e defendido o gênero literário da fantasia. O Peregrino, de João Bunyan (Editora Mundo Cristão), e as Crônicas de Nárnia, de Lewis, têm ajudado milhares de crianças e seus pais a compreender o evangelho.

O problema não está na fantasia, que nada mais é do que um simples exercício da imaginação. Uma obra que lança mão desse recurso pode moldar a criatividade imaginária do público, tanto para o bem quanto para o mal. O desafio é saber discernir a diferença entre a fantasia boa e a fantasia má, e reconhecer não somente o seu conteúdo, mas também o seu efeito sobre o leitor.
O que torna uma fantasia diferente da outra? Como o leitor ou seus pais podem perceber essa diferença? Julgando o seu conteúdo. E isso envolve perspicácia para entender como funciona a fantasia e discernimento para reconhecer seus efeitos5.

Fantasia e a realidade

A solução não é simplesmente repudiar as obras de fantasia e favorecer as realistas. Poderíamos argumentar que livros realistas atuais para crianças são mais negativos em seus efeitos do que as fantasias da série Harry Potter. Livros como Heather tem duas mamães, de Leslea Newman e Diana Souza, e O companheiro de quarto do papai, de Michael Willhoite, são tentativas realistas de legitimar a prática homosexual entre crianças de quatro a oito anos.
Outras obras desse gênero literário lidam com divórcio, abuso de crianças e sexo. Títulos populares escritos para adolescentes incluem tratamento favorável ao abuso das drogas, fuga de casa, suicídio e relação sexual extraconjugal em todas as suas formas6. O mundo realista de hoje é constituído de pais cruéis, rebelião moral e autocomiseração dos adolescentes. A moda do realismo nos livros infantis não passa de um pretexto à doutrinação politicamente correta, à invectiva antifamília e à narrativa eivada de problemas de angústia.
O psicólogo cristão William Kirk Kilpatrick demonstra como as histórias infantis podem ajudar as crianças em sua educação moral. Elas aprendem que a virtude é atraente e a iniqüidade, repulsiva. Não assimilam isso pelos preceitos abstratos das histórias, e muito menos pelos exercícios de clarificação de valores ensinados nas escolas, mas ao torcerem por seus heróis virtuosos e imitarem o comportamento deles.

Parece que a proposição inversa também é verdadeira. Se algumas histórias tornam a virtude atraente, outras, no entanto, elevam, de igual forma, o vício. Assim como qualquer ferramenta, a literatura também pode ser usada para o bem ou para o mal. Se o propósito é ensinar a criança a não mentir, nada melhor do que o livro O menino que gritava lobo!, e outras fábulas de Esopo que, apesar de seus animais falantes, transmitem noções certas do trabalho esforçado (A formiga e a cigarra) e da persistência (A tartaruga e o coelho).

Não seria errado dizer que os cristãos primitivos inventaram a fantasia, ou a ficção, por meio de suas atitudes com os mitos. Para eles, os mitos não eram verdadeiros, e os mantinham em seu currículo educacional como meras histórias.
Conforme observa Werner Jaeger, foram os cristãos que, finalmente, ensinaram aos homens a avaliar a poesia por um padrão puramente estético, padrão este que os capacitou a rejeitar a maioria dos ensinos morais e religiosos dos poetas clássicos como falsos e ímpios, mas sem deixar de aceitar os elementos formais da sua obra como sendo instrutivos e esteticamente agradáveis8.
Os pagãos não acreditavam que as sagas dos seus deuses não passavam de mitos, mas achavam-nas verdadeiras. Aos cristãos, no entanto, seria idolatria acreditar que Ícaro realmente voou tão alto em asas confeccionadas de cera, derretidas, depois, pela carruagem do deus-sol. Uma vez que fique claro que o deus-sol não existe e que essa história nunca aconteceu, ela pode ser apreciada de modo diferente, como uma ilustração do que pode acontecer com a soberba humana.

As crianças com forte senso ficcional e sabedoria para distinguir a diferença entre a fantasia e o mundo real estão inoculadas contra a maioria dos efeitos nocivos desse tipo de enredo. Quando, porém, a criança passa a considerar o mundo real como fantasia, aí sim surgem os problemas. Mas se ela compreender a diferença entre ficção e realidade, então as histórias de todos os tipos tornam-se objeto de ensino e recreação.

Os dois tipos de escape: o bom e o mau

A fantasia é acusada de muitas coisas, e uma delas é de ser mero escapismo. No âmbito intelectual e cultural, que reconhece apenas aquilo que pode ser visto, tocado e medido, talvez a fantasia seja um toque necessário e especial. Isto porque será um instrumento que despertará a imaginação das pessoas para a saudade, a beleza, o heroísmo moral e os ideais transcendentes. Ao agir na consciência dessa maneira talvez o ser humano seja acordado para a existência de alguma coisa a mais nesta vida do que apenas um universo estreitamente material de átomos zunindo.
Na verdade, as histórias infantis não são tão-somente meros preceitos abstratos; pelo contrário, são atitudes e percepções que penetram profundamente na imaginação e ajudam a formar o caráter.

O psicólogo infantil Bruno Bettelheim relata como descobriu a utilidade das histórias infantis no tratamento de crianças marcadas por traumas e abusos. Ele sustenta que as partes assustadoras dessas narrações prevêem os temores que as crianças têm na realidade (como no caso de João e Maria, cujos pais não podiam sustentá-los. As crianças realmente se preocupam com esse tipo de situação!) Em seguida, o autor mostra que, a despeito das provações (perder-se no bosque) e das tentações (não comer a casa feita de doces!), as crianças descobriram, por meio do coração e da ação virtuosa (a bruxa é vencida pela esperteza deles), que poderiam viver felizes para sempre.
Embora boa parte da literatura infantil contemporânea procure projetar um mundo doméstico seguro, e insista que as historinhas sejam depuradas de suas partes assustadoras e de seus castigos severos, Bettelheim adota uma posição diferente: Os adultos acham freqüentemente que o castigo cruel de uma pessoa maligna numa história infantil perturba e assusta desnecessariamente as crianças. A verdade é bem contrária a esse conceito e semelhante retribuição deixa a criança sentir confiança de que cada crime receberá seu devido castigo. Muitas vezes, a criança se sente injustiçada pelos adultos e pelo mundo em geral, e parece-lhe que nada é feito para remediar a situação. Baseando-se exclusivamente nessas experiências, deseja que aqueles que a trapaceiam e degradam sejam castigados com a máxima severidade. Caso contrário, a criança acha que ninguém leva a sério a idéia de protegê-la; mas quanto mais severo o castigo aplicado àquelas pessoas más, tanto mais segura a criança se sente10.
O mundo das histórias infantis é um âmbito de ordem moral rigorosa. Quando usadas corretamente, as fantasias podem ajudar a instilar a ordem moral na personalidade da criança.

Fantasiando o mal

Posto que as fantasias podem ter um efeito benéfico ao estimular a imaginação de modo construtivo, não podemos nos esquecer que seus efeitos também podem ser negativos. Se certos contos passam a idéia de que o heroísmo moral é algo atraente, outros, porém, podem levar as pessoas a conceber pensamentos malignos.

Alguns pais levantam objeções contra o livro de C. S. Lewis, O leão, a bruxa e o guarda-roupa, simplesmente porque ele contém uma feiticeira. Não levam em consideração o fato de que tal personagem é descrita como uma vilã repulsiva, um símbolo do diabo e suas tentações. Esquecem-se de que o livro é uma poderosa alegoria do evangelho. Acreditam que a obra (por causa da existência de uma bruxa) e seus leitores sejam defensores e participantes do ocultismo. Será que para tais pessoas um panfleto falando contra a bruxaria é uma obra do ocultismo só porque menciona essa palavra: bruxaria?

O mesmo acontece com as histórias que contêm violência. Pode haver uma trama sem algum tipo de conflito? Não existe história em que todos vivem felizes para sempre. Forçosamente, tem de haver algum tipo de problema, algum obstáculo a ser vencido, algum embate, quer seja externo (os bons contra os maus), quer seja interno (uma decisão do personagem), ou os dois. As fantasias tendem a exteriorizar os estados interiores e/ou a simbolizar as idéias de forma concreta.
Assim, o conflito é sempre apresentado como algo externo nas histórias infantis. Ou seja, ele é manifestado através das lutas contra monstros, nas batalhas e duelos de cavaleiros com armaduras. Tudo isso, portanto, pode ser caracterizado como violência. Mas, sem conflitos, só podem haver descrições insignificantes. Os conflitos imaginativos das histórias ensinam a moralidade e edificam o caráter.
Atualmente, são os humanistas liberais que negam a diferença real entre o certo e o errado, e o conflito entre eles. E por isso levantam as objeções mais vociferantes contra a violência nas histórias infantis. Matar um dragão viola os direitos dos animais; o salvamento de uma princesa nada mais é do que interesse sexual.

As fantasias, juntamente com todas as demais formas de literatura, devem ser avaliadas segundo seu significado e efeito. Que tipo de relevância a violência possui? Ela dramatiza o conflito entre o bem e o mal ou glorifica o papel dos fortes que aterrorizam os fracos?
Que efeito a violência tem sobre o leitor? Deixa-o menos propenso a lesar as pessoas na vida real? Ou, pelo contrário, desperta os prazeres da crueldade ou do sadismo?
O ponto de vista do personagem principal da história é digno de uma análise apurada. As histórias tradicionais quase sempre representam o ponto de vista do mocinho, do homem bom. (Nas histórias realistas mais complexas, com algum conflito interno, o personagem talvez não seja tão singelo, e o enredo pode fixar-se apenas em luta moral. As tragédias retratam um personagem nobre cuja derrocada foi provocada por uma falha moral; mas, nas fantasias, os personagens normalmente são mais simples). As histórias contemporâneas dificilmente prendem o leitor ao ponto de vista de um personagem maligno.

Nos videogames modernos, destaca-se o jogo do Atirador na Primeira Pessoa. Esse tipo de jogo interativo apresenta a ação através dos olhos de um personagem da história, que é justamente o jogador. O vídeo procura retratar aquilo que o personagem estaria vendo. O jogador é um atirador porque é colocado no papel de um assassino em série que anda a passos largos por uma paisagem virtual, levantando sua arma e alvejando suas vítimas, detonando-as.
Alguns desses jogos se acham nos salões de tiro com alta tecnologia, visando alvos humanos. Ao participar desse jogo, o atirador sente a sensação imaginária de ser um assassino em série. Aliás, conforme já foi bastante noticiado, os assassinos columbinos gostavam de jogos desse tipo e, posteriormente, encenaram esses jogos na vida real.

Dizem que o número de jogadores que literalmente encena esses jogos na vida real é minúsculo. Os cristãos, entretanto, sabem que não são apenas as ações, mas também os pensamentos e imaginações do coração que corrompem moralmente. O próprio JESUS enfatizava que DEUS julga os pensamentos da mesma forma que julga as ações. O adultério cometido no coração viola o mandamento de DEUS, ainda que jamais seja posto em prática. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raça, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno (Mt 5.21-22 - ACF). Ouviste que foi dito aos antigos: Não cometereis adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela (Mt 5.27-28 - ACF).

As nossas fantasias pessoais, tais como as literárias, são de suma importância espiritual. As fantasias pornográficas e as imaginações sobre como machucar as pessoas são extremamente prejudiciais a nós mesmos. Elas corrompem o coração. O caso de Harry Potter
O que, portanto, os cristãos devem pensar do grande sucesso da moda Harry Potter? Entre outros motivos, as crianças se apaixonam por esses livros porque suas mentes estão subnutridas e, empregando a metáfora de Tolkien, suas imaginações estão como que aprisionadas, ansiosas por uma via de escape.

As escolas, muitas vezes, trancam as crianças num currículo politicamente correto, esforçando-se zelosamente para inculcar na consciência delas problemas sociais reais e deprimentes. Seus livros-textos são materialistas. Os textos científicos asseveram o sistema naturalista do evolucionismo. Os históricos atacam as últimas sobras dos ideais cristãos. Os literários desenvolvem histórias de problemas e dilemas morais. Não é por nada que as crianças odeiam ler.
A popularidade dos livros Harry Potter não está simplesmente no fato de eles serem fantasias (literaturas como esta existem muitas, mas não com tamanha projeção e popularidade). A série fala de escola, educação. Eis o motivo de seu grande sucesso. Ao lerem a respeito da Academia Verrugas de Javali, as crianças se identificam com o ambiente, e isso lhes dá a sensação de conhecê-la. Ao viajarem na leitura, encontram-se com as panelinhas, as pressões estudantis e, acima de tudo, a luta pela popularidade entre os amigos, algo com que estão bem familiarizadas.
A Academia Verrugas de Javali é uma escola diferente, interessante. Não é como as escolas comuns. Ao invés de simplesmente colocar as crianças sentadas em grupos para que compartilhem seus sentimentos, ensina-lhes coisas maravilhosas: tornar-se invisível, mudar a forma dos objetos com vara de condão (vara mágica) e voar!
As crianças, especialmente as mais perceptivas, podem identificar-se com Harry Potter que, no início, está preso no mundo de Muggle (âmbito material comum e insípido daqueles que não conseguem enxergar o sobrenatural), marginalizado na escola e desprezado pelos padrastos. O desenrolar da história revela que ele era realmente um mágico desde o começo. Mas na Academia, o menino bobo de óculos alcança popularidade! Os fãs de Harry Potter não estão interessados no enredo fantasioso sobre bruxas, mas em se tornarem populares e bem-sucedidos.

O argumento cristão contra Harry Potter é o fato de estár ele em uma escola para feiticeiros. Sabemos que as bruxas não são meras personagens dos enredos fantasiosos. Elas são reais. Sejam elas adoradoras de Satanás ou devotas neopagãs de Wicca. Não importa. Os defensores de Harry Potter podem ressaltar que as bruxas da Academia Verrugas de Javali nada têm a ver com Wicca ou com algum tipo de feitiçaria de magia negra. Não são iníquas, de modo nenhum, e muito menos pregam qualquer tipo de religião da Natureza, como, por exemplo, a Nova Era. As bruxas aqui envolvidas são tiradas das histórias infantis, com suas vassouras e sortilégios. São bondosas (assim como a bruxa virtuosa no Mágico de Oz). A verdade, para tais defensores, é que Harry está aprendendo a ser um mágico, e não um feiticeiro.
Mas isso não importa. Como cristãos, devemos desaprovar esses livros. Nas histórias infantis, as bruxas são tipicamente malignas, o que reforça as nítidas linhas distintivas entre o mal e o bem; ou seja, entre as forças das trevas e as forças da luz. Qualquer coisa que borrar essas linhas é motivo de preocupação.
Harry Potter, no entanto, não apaga totalmente essas linhas distintivas. Existe um poder abertamente maligno na pessoa de Voldemort, uma bruxa realmente ímpia contra a qual Harry e seus colegas de escola estão em conflito durante a série inteira. Alguns enxergam desrespeito para com os pais no péssimo relacionamento de Harry e seus padrastos. Os verdadeiros pais desse personagem foram mortos pela bruxa Voldemort. O amor e a admiração por seus pais são sentimentos importantes no caráter de Harry.
Todavia, essa literatura não está à altura de ser ideal. Ela apresenta um perigo nítido e atual da bruxaria. Os pais cristãos têm razão ao orientar seus filhos a evitar essa série. Se a coqueluche Potter já afetou seus filhos, caro leitor, você deve lidar cuidadosamente com a situação.
Os pais devem deixar bem claro que os cristãos não são Muggles. Em outras palavras, o cristianismo não é uma cosmovisão bitolada, materialista e enfadonha, tal como satirizada nas novelas Potter e ensinada nas escolas. O cristianismo tem um universo aberto, com espaço para o natural e o sobrenatural, para o corriqueiro e o milagroso. O cristianismo reconhece as verdades invisíveis da bondade e da beleza, e acredita numa batalha genuína entre as forças das trevas e as forças da luz. Os relatos bíblicos sobre como DEUS se tornou homem, através de JESUS CRISTO, a derrota de Satanás, a expiação pelos nossos pecados, mediante seu sacrifício na cruz, a ressurreição de CRISTO compõem a história mais maravilhosa de todas as histórias.
A melhor maneira de evitar que as nossas crianças sejam confundidas por Harry Potter e seduzidas pelas fantasias más, o que é muito pior, é colocar à disposição delas a boa literatura, e também a fantasia boa, como, por exemplo, o livro O peregrino, de João Bunyan. Nenhuma literatura, portanto, substitui a Bíblia Sagrada, a poderosa Palavra de DEUS.
Veja que maravilha: Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele (Pv 22.6 - ACF).
Gene Edward Veith é catedrático de Inglês na Universidade Concordia, em Wisconsin, e editor cultural do World Magazine. É autor de nove livros, inclusive Postmodern Times e Reading Between the Lines: A Christian Guide to Literature.
(Esta matéria foi publicada no Christian Research Journal do ICP dos Estados Unidos e adaptada pelo ICP do Brasil).
Os jovens não estão lendo coisas boas. Nos livros de Harry Potter, por exemplo, a linguagem é horrível... O livro inteiro é assim, escrito com frases desgastadas, de segunda mão... É melhor ler a Bíblia como literatura do que como texto religioso. O Velho Testamento é trabalho de um dos maiores contadores de história do mundo ocidental. Pense em figuras como José, Jacó e Jeová. São personagens magníficos.

Harold Bloom (EUA), o mais importante crítico literário em atividade. – Veja 31/01/2001Notas:
2 Jornal Folha de São Paulo, 12 de agosto de 2000.3 Revista Veja, 17 de janeiro de 2001, Lista dos Mais Vendidos, p. 129.4 Seleções, Janeiro 2001, p. 46.5 Boa parte da matéria é extraída do meu livro Reading Between the Lines: A Christian Guide to Literature (Lendo nas entrelinhas: Um Guia Cristão à Literatura (Wheaton, IL: Crossway, 1990), que considera as questões de modo mais pormenorizado.6 Ver, e.g., Norma Fox Mazer: When She Was Good, a respeito do abuso de crianças e da fuga de casa; Francesa Block: Weetcie Bat, a respeito do homossexualismo; e Brook Cole: The Facts Speak for Themselves, a respeito do assassínio e da pederastia.7 William Kirk Kilpatrick: Psychological Seduction (Nashville: Thomas Nelson, 1983, pp. 105-7). Ver também sua obra com Gregory Wolfe, Suzane Wolfe e Robert Coles: Books That Build Character: A Guide to Teaching Your Child Moral Values through Stories (Nova York: Simon & Schuster, 1994).8 Werner Jaeger: Paidéia: Os Ideais da Cultura Grega, trad. Gilbert Higher (Nova York: Oxford University Press, 1965), XXVII-XXVIII.9 Bruno Bettelheim: The Uses of Enchantment: The Meaning and Importance of Fairy Tales (Nova York: Knopf, 1976).10 Ibid., p.141.

V- COMO VENCER O NEOPAGANISMO?É claro que só podemos vencer esse mundo mal e atrelado ao neopaganismo tomando todas as armaduras de Deus, é o que o Aposto, o Paulo recomenda os Crentes em Éfeso (Ef :13- 17 (ARA).
(13) Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. (14) Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. (15) Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; (16) embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. (17) Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; (Efésios 6:13-17 – RA).

A ARMADURA

O cinturão da verdade é a sustentação da armadura. Jesus é verdade. O compromisso com Ele e com a sua Palavra é o que sustenta a armadura. Esse compromisso com a Verdade não é apenas uma espécie de assentimento, de concordância intelectual. Cingir-se da verdade é viver a vida tendo a verdade como norteadora de suas atitudes. A Verdade precisa invadir seus negócios, seus estudos, sua família, suas amizades, seu casamento e onde mais você estiver. Esse é o ponto de partida das batalhas.A couraça da justiça é forma de proteger seu relacionamento com Deus. Para vesti-la, eu preciso antes retirar a minha couraça de pano podre feita na base na tentativa de troca de favores com Deus. Couraça de pano podre não protege, mas a couraça da justiça de Deus sim! Quando pela fé eu compreendo o quão distante estou de Deus, reconheço minha incapacidade de controlar a vida e decido confiar em Jesus para me conduzir de volta para perto do Pai. Ele me declara justo. Precisamos tirar de cima dos ombros nossa justiça própria para que a Graça do Senhor nos guarde. Ai, justificados por Deus, poderemos enfrentar a batalha.
As sandálias do evangelho da paz. As sandálias do soldado romano eram de couro. Na armadura de Deus as sandálias são de paz. O evangelho da paz são as boas notícias de que Deus, através de Jesus, reconciliou o mundo consigo mesmo. Assim podemos ter paz com Ele e paz com nossos irmãos e companheiros de batalha. Não podemos sair para a batalha descalços, olhando para o chão. Precisamos calçar as sandálias do evangelho da paz. Primeiro, paz com Deus. Depois, paz com a criação de Deus. Aí, de cabeça erguida, poderemos enfrentar o combate.
Nenhum soldado romano iria para a guerra sem seu escudo. Nenhum cristão deve encarar a luta espiritual sem o seu escudo da fé. Usar o escudo da fé não é ser crédulo. A fé bíblica não é irracional, mas está apoiada no caráter e nas promessas de Deus; Não é ser autoconfiante. A autoconfiança não suporta as altas temperaturas da batalha. Também não se parece com auto-suficiência, (reinado do EU). Precisamos usar o escudo da fé e cultivar a confiança prática, no caráter do Deus criador do universo. Ele nos proteger contra as flechas incendiárias que o inimigo lança sobre nós sempre que uma dificuldade aparece.O capacete da salvação é feito da esperança que há em Cristo Jesus. Seu principal componente é a convicção na suficiência da cruz para nos levar de volta ao Pai. Quando olho para cruz, minha mente fica protegida das ciladas astutas do inimigo. Quando olho para a cruz, sou protegido do egoísmo; quando olho pra cruz, a avareza não faz sentido. Quando a cruz de Cristo se faz lembrança constante, a arrogância perde o valor. Protegidos pelo capacete da Salvação, podemos ir para as batalhas com a certeza de que resistiremos aos ataques do inimigo no dia mau, venceremos tudo e permaneceremos inabaláveis.

A Espada do Espírito . Chegamos a ultima peça da armadura. Hoje completamos a armadura, que Deus nos deu para enfrentarmos a luta espiritual, na qual todos estamos envolvidos: A espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos cristãos da cidade de Éfeso e falou sobre a armadura de Deus, ele tinha em mente os mais modernos equipamentos de guerra que um soldado poderia ter. Por isso, não poderia faltar a melhor espada que existe, a Palavra de Deus.A armadura de Deus não foi dada para atacar o inimigo, mas para nos defendermos dele. Paulo afirma que a armadura é para que possamos resistir no dia mau. Cada peça é usada para defesa. A espada do espírito também deve ser usada como arma de defesa contra as estratégias de destruição engendradas por principados e potestades.Infelizmente, muitas pessoas não usam a espada do Espírito de acordo com a estratégia de Deus, mas por conta própria; usam não para se proteger, mas para atacar inimigos pessoais. Com a espada do Espírito pessoas são controladas, dominadas e humilhadas, culturas inteiras são aniquiladas, acusações mútuas são feitas e igrejas são despedaçadas. Por incrível que pareça, a espada do Espírito tem sido usada em brigas e disputas internas para ferir companheiros de batalha. Quem usa a palavra com esse propósito, se esqueceu quem é o verdadeiro inimigo que está enfrentando. Portanto, fica certoque nada é novo nesse mundo, somente a palavra Divina é nova a cada manhã (ALELUIA!).

COMENTÁRIO POR: Pastor Josaphat Batista - http://www.webf2.com.br/ / markoslymma@hotmail.com
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Cristo, a Perfeita

IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS – AVENIDA RADIAL “A” Nº 413 – CENTRO CAMAÇARI-BA
PASTOR PRESIDENTE – MANUEL MONTEIRO TRINDADE
COLABORAÇÃO DO PORTAL DA WWW.EBDCAMACARI.COM
COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA – COORD. GERAL DA EBD. VICE: DC. SAMUEL QUEIROZ



LIÇÃO 7


CRISTO, A PERFEITA PAZ



I – ETIMOLOGIA DA PALAVRA


O termo no português como conhecemos vem do Latim “pace” que significa: ausência de lutas, violências ou perturbações sociais; tranqüilidade pública; concórdia, harmonia e etc.
Paz, “Shalom” no Hebraico: plenitude, integridade, paz, saúde, bem-estar, segurança, solidez, tranqüilidade, prosperidade, perfeição, amplitude, descanso, harmonia; ausência de agitação ou discórdia. Shalom vem da raiz original “Shalam”, significando “ser completo, perfeito e pleno”. Assim, Shalom é muito mais que a ausência de guerra e conflito; é a integridade de que toda a raça humana busca. A palavra Shalom ocorre cerca de 250 vezes no A.T. (Sl 4:8; Is 48:18; Jr 29:11).
Em salmos 35:27, Deus se deleita no shalom (a integridade, o total bem-estar) do seu servo. Em Isaias 53:5, o castigo necessário para nos trazer o shalom caiu sobre o Messias. Os Anjos entenderam, no seu nascimento, que Jesus era para ser o grande portador da paz, como eles proclamaram (Lc 2:14-17).
Paz, “Eirene” no Grego, comparar com “Irênico” e “Irene”. Um estado de descanso, quietude e calma; inexistência de rivalidade; tranqüilidade. Geralmente, denota um perfeito bem-estar. Eirene inclui relacionamentos harmônicos entre Deus e os seres Humanos, os seres humanos entre si, nações e famílias. Jesus, como o Príncipe da paz, dá paz àqueles que o invocam para salvação pessoal. (Bíblia Plenitude, pág. 900 e 1025).
O conceito religiosos expresso pelo termo hebraico “Shãlôm” e pelo sentido cristão “Eirene” ultrapassa a concepção que a palavra paz possa ter em qualquer língua: “O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” (Nm 6:26); “porque ele (Cisto) é a nossa paz” (Ef 2:14). A paz segundo os dois testamento é obtida mediante a bênção ou favor Divino. Em Números, o “rosto” de Deus é um Hebraísmo que significa “seu favor” e “sua presença”, assim sendo, a paz procede do favor e da presença de Deus entre o povo. Em Efésios, a paz não se restringe apenas a um resultado da mercê de Deus para com seu povo, mas abrange também sua graça encarnada na pessoa de Cristo. Isto possibilita a reconciliação do homem com Deus (paz com Deus), a fim de que se adquira a paz de Deus por meio desse relacionamento. Jesus, a nossa paz (Eirene), é o reconciliador celestial que destruiu a inimizade e a barreira que nos separava das promessas Divinas e do próprio Deus (Ef 2:11-22).

Dicionário Wycliffe. CPAD.p.1482-1484. Ao longo de todas as Escrituras Sagradas, a paz é tida como um dom de Deus (Is 45.7). O próprio Senhor tem o título de o Deus de paz ‘Rm 15.33; 2 Co 13.11; Fp 4.9; 2 Ts 3.16), que dá a paz (Nm 6.26; Lv 26.6), e que fez uma aliança de paz (Is 54.10; Ez 34.25; 37.26). A apropriação da paz que Ele nos concede, de­pende da nossa confiança nele (Is 26.3), de nosso amor por sua Palavra (Salmos 119.165), e da obra da sua justiça (Is 32.17; cr. Tg 3.13­18). A bênção da paz é tão ampla quanto a providência de Deus (Jr 29.7; 1 Tm 2.2, hesychios), mas chega a uma expressão par­ticular como fruto da obra messiânica da re­denção (Is 9.7; Zc 9.10; Mq 5.5).

II – UM MUNDO SEDENTO PELA PAZ

Lembro-me que o ano de 1986 foi designado como o “ano da paz”. Apesar das campanhas empreendidas e das grandes comemorações levadas a efeito em todos os continentes, o homem está cada vez mais distante da paz, ainda que a paz esteja tão perto do homem. O fracassado encontro entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, para tratar da paz do mundo, acontecido certa feita na Islândia (Outubro – 1986), mostra a urgente necessidade de homens e mulheres busquem a paz e enpenhem-se por alcançá-la (Sl 34:14).
O professor Quincy Wright num dos seus livros de pesquisa sobre a guerra, nos revela que nos 461 anos decorridos de 1480 até 1941 várias Nações estiveram em guerras, como segue: a Inglaterra fez 78 guerras; a França 71; a Espanha, 64; a Rússia, 61; a Áustria, 52; a Alemanha, 23; a China, 11; o Japão, 9; os Estados Unidos da América do Norte, 13; e, em acréscimo, 110 guerras foram travadas as mais das vezes cruéis e desumanas, contra os Indígenas dentro dos Estados Unidos. Observe que esta pesquisa já possui cerca de 20 a 30 anos que foi realizada. O certo é, que o século xx foi marcado por duas grandes guerras mundiais e vários conflitos bélicos resultando em um número irreparável de vítimas, e o pior é que a falta de paz (inquietude, intranqüilidade, desassossego, e etc) continua sendo uma doença no século presente (fruto da desobediência do homem para com Deus segundo o livro de Gênesis 3:1-17) e que permanece afetando a muitos, salvos àqueles que vivem em comunhão com Cristo o Príncipe da paz.

Segundo o ilustre comentarista da lição em apreço ( Wagner dos Santos Gaby) os embates continuam desafiando a ONU (organização das Nações unidas) e os governos de várias nações. Atualmente, a guerra no Iraque e os conflitos entre Palestinos e Israelenses já fizeram milhares de vítimas e nós sabemos que tudo isso é o cumprimento das palavras de Jesus quando disse: “e ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assustei, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim” (Mt 24:6).
Alguém anotou que nos últimos quatro milênios tivemos menos de trezentos anos de paz. Há no mundo hoje, mais de trintas guerras em pequenas ou grandes proporções mesmo se comemorando no dia 21 de Setembro o dia da paz. A história do homem é o registro dos seus vãos esforços por uma vida feliz e em paz, sem Deus. Quando Israel abandonou o culto a Jeová pelo dos ídolos, perdeu sua paz e passou a ser escravo de outras nações, ou então, a viver assolado pelas guerras. Cada passo, no afastamento dos caminhos do Deus verdadeiro, é um passo na direção de conflitos e guerras e provocações da ira de Deus sobre o homem. Mesmo sendo esta a situação apostata de Israel, Deus anuncia um por intermédio do profeta Isaias um escape de alivio e paz para o seu povo na pessoa de seu filho Jesus que haveria de vir ao mundo como o Príncipe da paz (Is 9:6). Isso foi tão notório que o Evangelista são Lucas registra no livro que leva o seu nome, que no nascimento do Príncipe da paz, apareceu para os pastores de Belém durante as vigília da noite um coral de Anjos louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! (Lc 2:14) ALELUIA!
Então podemos canta assim:

Noite de paz, noite de amor; tudo dorme, em derredor! Entre os astros que aspergem a luz
Bela, indicando o menino Jesus,
Brilha a estrela da paz,
Brilha “a estrela da paz”.


(1º estrofe do hino 120 da Harpa Cristã)

III – A PAZ EM TRÊS DIMENSÕES

1- paz com Deus.

Segundo o Pastor Antônio Gilberto a paz com Deus só é possível mediante a justificação pela fé. O pecador impenitente está em inimizade com Deus, visto que o pecado é uma violação da vontade de Deus conforme expresso em sua lei. Quando o pecador entrega a vida a Jesus Cristo pela fé, e o aceita como seu único salvador pessoal, a inimizade entre ele e Deus finda e a paz é feita (Rm 5:1).
Somos chamados não só a ter paz com Deus por Jesus Cristo, mas também para sermos pacificadores, reconciliando outras pessoas com Deus, de forma que elas também possam ter paz com Deus.

2- Paz de Deus.

“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações” (Cl 3:15). Esta é a paz interior que Cristo nos deu pelo Espírito Santo (Jo 14:26,27). A paz interior substitui a raiva, a culpa e a preocupação. Sem a paz com Deus não pode haver a paz de Deus. A paz de Deus pode indicar o modo de proceder em determinada situação (Fl 4:7).

3- Paz com os homens.

“Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18). A paz como fruto do Espírito Santo é, primeiramente, ascendente, para Deus; depois, interior, para nós mesmos;~e, finalmente, exterior, para nosso semelhante. Temos de buscar a paz e nos empenhar em alcançá-la (I Pe 3:11). Esse versículo ensina que devemos seguir a paz. É melhor cavar outro poço de água, como Isaque fez, do que fazer uma guerra e ainda ficar sem poço (Gn 26:19-22).

III – A PAZ ILUSTRADA

1- Exemplos do Antigo Testamento.

a) Abraão era um homem que amava a paz. Gênesis 13 narra a disputa que ocorreu entre os pastores de Abraão e os de Ló, porque não havia bastante terra para todos os seus rebanhos e tendas. Para evitar a desarmonia, Abraão pôs de lado seus direitos como padrasto e tio, e permitiu que Ló escolhesse a propriedade que quisesse. Como se verificou, Abraão se beneficiou da escolha de Ló, e este sofreu como resultado da carnal opção que fez. Quem está disposto a abrir mão de seus direitos para ser pacificador, está seguindo o princípio ilustrado por Abraão, e esta atitude resulta em bênção para nós.

b) Isaque é mais um exemplo de alguém que se empenhou pela paz. Já o capítulo 26 de Gênesis narra que depois da morte de Abraão, Isaque reabriu os poços que seu pai cavara, os quais seus inimigos fecharam enchendo-os de terra. Os servos de Isaque abriram outro poço, mas seus adversários contestaram. Abriram um segundo poço, e os opositores reclamaram novamente. Então Isaque simplesmente saiu dali e cavou um terceiro poço. Desta vez, os inimigos não se opuseram, mas o deixaram em paz. Pouco depois, Deus apareceu a Isaque e renovou suas promessas com ele. Isaque aprendeu que ter paz e viver em paz é mais importante do que fazer as coisas do modo que queremos.

c) José no Egito. Já se havia passados muitos anos desde que José fora vendido por seus irmãos como escravo para o Egito. Ali ele sofrera angústias imagináveis, apesar da sua fidelidade diante de Deus. Tendo galgado a elevada posição de governador do Egito, após a morte de seu pai Jacó, ele agora tem diante de si a seus “maus” irmãos. Quem sabe não seria a ocasião própria para vingar-se do mal que seus irmãos lhe causaram? Temendo qualquer reação punitiva de José, após a morte de Jacó, seus irmãos vão á sua presença implorando clemência. Em meio as lágrimas, amorosamente José lhes responde: “não temais, porque porventura estou eu em lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande. Agora, pois, não temais; eu vos sustentareis a vós e a vossos meninos” (Gn 50:19-21).

d) Abigail. Davi fugia da fúria insana de Saul, quando em pleno deserto mandou mensageiros à fazenda de Nabal, à procura de alguma coisa para comer juntamente com os seus soldados. Tratados grosseiramente por Nabal, os mensageiros de Davi voltaram ao seu senhor e lhe contaram o ocorrido. Davi reúne seus homens e parte em direção à casa do desaforado Nabal, pronto a vingar-se dele. Sabendo do que estava prestes a acontecer, Abigail, esposa de Nabal, apressadamente vai ao encontro de Davi, com todo o suprimento de que ele precisava para si e os seus homens.
Vendo, pois, Abigail a Davi, desce da sua montaria, lança-se aos seus pés, assume a trans gressão do marido e clama por clemência em seu favor. Davi desarma o espírito e manda seus homens deporem as armas. Uma mulher de paz lhe havia convencido de que a vingança pertence a Deus (I Sm 25).
Não podemos crer que Nabal tratasse melhor a sua mulher do que tratou a Davi. Porém Abigail rogou no sentido de que Davi poupasse o seu ímpio marido, e foi atendida.

e) Daniel. O profeta, foi lançado na cova dos leões, mas pôde dormir profundamente a noite toda, sem medo, porque confiou em Deus. Daniel aprendera que se ele confiasse em Deus em todas as circunstâncias, ele teria paz. O salmo 91:15 dá-nos esta garantia, quando estamos em dificuldades: “Estarei com ele na angústia; livrálo-ei e o glorificarei”. Se reivindicarmos esta promessa, poderemos ter a paz que Daniel teve mesmo em tempos de intenso sofrimento ou difuculdade.
Poderíamos abordar sobre muitos outros homens e mulheres de Deus que promoveram a paz, e porque não dizermos que eles foram verdadeiros pacificadores (Hb 11:32-38).

2- Exemplos do Novo Testamento.

a) Jesus. Nosso Senhor Jesus é chamado de “Príncipe da paz” (Is 9:6) e o “Cordeiro de Deus” (Jo 1:29). O cordeiro ilustra um quadro de paz. Jesus é o cordeiro que foi morto desde a criação do mundo (Ap 13:18). A primeira mensagem pregada depois que Jesus nasceu foi de paz (Lc 2:14). Quando Jesus enviou os primeiros pregadores, ele os orientou a pregar a paz (Lc 10:5). O próprio Jesus é a nossa paz, e ele pregou a paz (Ef 2:14,17). Jesus pela cruz fez-se mediador entre Deus e os homens, fazendo a paz (Tm 2:5). É, pois inadmissível um crente brigão.

b) A Igreja primitiva ilustra que o crescimento é um dos resultados da paz. É verdade que a Igreja mais cresce em tempos de aflição; tempos de bonança vigiada oferecem oportunidade de recuperação de forças e expansão.
A Igreja primitiva fez bom uso dos tempos de tranqüilidade e paz (At 9:31). Reinando a paz no rebanho, ela compõe e reforça a comunhão, criando um laço indissolúvel entre os crentes.

c) Gamaliel. Gamaliel não pode ser qualificado como um seguidor de Cristo, porém se destaca como um promotor da paz e harmonia. No caso do julgamento dos Apóstolos presos, diante do Sinédrio Gamaliel demonstrou sapiência no uso de argumentos irrefutáveis. Ele não tinha a inteligência do Espírito Santo para saber se a obra levada a efeito pelos Apóstolos era ou não obra de Deus, porém se mostrou um homem inteligente e promotor da harmonia entre os homens, quando disse aos demais membros do Sinédrio: “Daí de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus” (At 5:38,39).
Gamaliel poderia ter usado do prestígio que tinha para trazer maiores aflições aos Apóstolos, mas não o fez, pois era um pacificador, um homem de paz. Que exemplo!

d) Barnabé. Tão logo se encontrou com o Senhor a caminho de Damasco, Saulo foi a Jerusalém e procurou ajuntae-se àqueles seguidores do caminho aos quais perseguiram antes. “E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo” (At 9:26).
É nesta fase difícil da vida do neoconvertido Saulo, que entra em cena a pessoa desse piedoso Cristão, Barnabé. “Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos Apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus” (At 9:27). Barnabé assume diante dos Apóstolos e da congregação em Jerusalém todos os possíveis riscos e prejuízos que a presença de Saulo por ventura viesse a causar a eles. Só a partir daí ele “andava com eles em Jerusalém, Entrando e saindo” (At 9:28).

e) As sete Igrejas na Ásia foram saudadas com a expressão “graça e paz” dirigida a todos os fiéis dessas Igrejas (Ap 1:4). Graça e paz são qualidades básicas para a Igreja: Graça é a boa vontade do pai conosco e sua boa obra em nós; paz é a prova ou certeza de que esta graça foi dada. Portanto não há verdadeira paz sem a graça de Deus, e onde há graça de Deus, a sua paz se segue. ALELUIA!

IV – OBSTÁCULOS À PACIFICAÇÃO

A Bíblia manda: “procura a paz, e empenha-te por alcançá-la” (Sl 34:14- ARA). Este texto faz entender que não é fácil alcançar-se a paz; a sua conquista é resultante de empenho. Dentre tantos obstáculos que se levantam diante do estabelecimento da paz, destacam-se:
1- O Eu próprio.
O egoísmo é a doença espiritual que está minando as bases da nossa sociedade. As palavras mais conhecidas e usadas hoje em dia, são os pronomes “Eu” e “Meu”: Eu sou, eu sei, eu farei. Minha casa, meu emprego, meu nome, minha honra. Na verdade é o homem vivendo cada vez mais para si, pouco ligando com a sorte do seu semelhante. Ele é e tem tudo, o resto é resto, não lhe interessa, pois Ele é o único que pode usar a 1º pessoa do verbo “Eu” fazendo propriedade sua. GLÓRIA A DEUS!

2- O Espírito contencioso.

Quem ainda não ouviu pelo menos uma vez alguém dizer: “Eu dou um Boi para não entrar numa briga e uma Boiada para não sair”? As pessoas que assim dizem mostram-se possuídas pelo espírito contencioso e, consequentemente, inimigas da camaradagem e da paz.
Ficamos alarmados quando observamos até mesmo líderes sendo em nosso meio respeitado por serem homens contenciosos e promotores da discórdia em lugar de serem, sim, homens amante prático da paz.
Ficamos com a recomendação Bíblica que é vívida e proveitosa quando o Apóstolo Paulo diz a Timóteo: “Ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do Diabo, em que à vontade dele estão presos “ (II Tm 2:24-26).
Reconheço que existem inúmeros outros obstáculos quanto a paz, porém cremos ser suficiente o que já apresentamos, até porque, desses apresentados, parte todo tipo de ruína e males causados pela falta de paz que nada mais é senão o pecado de orgulho que foi injetado no homem pelo Diabo lá no jardim do Éden (Gn 3:1-11)


Certo testemunho

Ainda criança lembro-me de certo testemunho que alguém contara, que um determinado irmão estava sofrendo muito por causa do seu vizinho que fazia com que toda água suja de sua propriedade passassem para o quintal do irmão trazendo assim vários transtornos para o mesmo, mas, um certo dia o irmão criou um meio pelo qual toda água suja vinda do seu vizinho para o seu quintal, servisse para regar a sua mais nova plantação de bananeira que cresceu e começou a dar muitas bananas bonitas e deliciosas e com as mesmas bananas o referido irmão foi presentear o seu vizinho que logo se espantou com a atitude do irmão e ficou convencido que o crente vive realmente a verdadeira paz. ALELUIA!
Então não há porque se perturbar diante das aflições desta vida se já recebemos uma nova vida em Cristo Jesus. Agora é só plantarmos a semente que ele nos entregou (talentos e dons) que com certeza vai dar fruto com abundância e que esse fruto permaneça (Jo 15:16) pois Deus vela pela sua palavra para cumprir (Jr 1:11,12).

CONCLUSÃO

Jesus não deixou para os seus discípulos uma herança material. Quando morreu, tudo quanto deixou foi uma túnica, que passou a ser posse de soldados Romanos; sua mãe, que deixou aos cuidados de João; seu corpo, foi entregue a José de Arimatéia; e seu Espírito retornou ao seu pai.
Mas ele deixou para os seus seguidores algo muito mais valioso do que o ouro, mas duradouro do que vastas propriedades de terra mais de se desejar do que palácios de mármore – deixou-lhes sua paz. Ele mesmo disse: “deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27). Que o Senhor nosso Deus continue nos abençoando com a sua perfeita paz. AMÉM!


Bibliografia

Bíblia Plenitude A.R.C.
Bíblia de Jerusalém
(STANLEY, Charles. Paz: um maravilhoso presente de Deus para você. RJ; CPAD, 2004.
Wycliffe. CPAD. Dicuionário.


Portal da EBD em Camaçari-Bahia
Comentado por: Pastor Josaphat Batista







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Cuidando do Corpo com Moderação

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM CAMAÇARI – BAHIA AVENIDA RADIAL “A” Nº 413 CENTRO.
Pr. Presidente – Manuel Monteiro Trindade
Colaboração para o portal da Escola Bíblica Dominical
Coord. Pr. Josaphat Batista – Dc. Samuel Queirós



Lição 08

Tema: CUIDANDO DO CORPO COM MODERAÇÃO

O corpo humano é obra-prima de Deus, tem o homem o dever de glorificar a Deus e voluntariamente honrar ao Senhor em todas as suas atividades.


I – O CORPO É A PARTE MATERIAL E VISÍVEL DO HOMEM

A palavra “corpo” no Grego é “soma” e se refere ao conjunto de tecidos, músculos, órgãos e etc, que constitui a parte exterior do Homem onde o mesmo se relaciona com o mundo material e concreto. Na Bíblia o corpo representa a pessoa inteira (Gn 49:26; Pv 6:10) e também representa a vida (Dn 1:10; I Sm 28:2). Quanto a estrutura do corpo humano a Bíblia declara que Deus fez o homem do pó da terra (Gn 2:7), declaração essa que aparece nos estudos científicos quando a ciência afirma que o corpo humano é constituído de vários elementos químicos terrígenos. Tais elementos são enumerados como cálcio, carbono, cloro, flúor, hidrogênio, tintura de iodo, ferro, magnésio, manganês, nitrogênio, oxigênio, fósforo, potássio, silicone, sódio, súlfur. Junto eles não ultrapassam 6% de todo o corpo e o restante é composto de água, carbono e gases. A Bíblia afirma que o corpo humano “é da terra, terreno” (I Co 15:47-49). Essa é a parte material do ser humano que estamos estudando.

Dentre as ilustrações tipológicas da natureza material do corpo destacamos as seguintes:

1- Tabernáculo ou tenda (II Co 5:1; II Pe 1:13,14).

Esses textos referem-se ao corpo como algo provisório, assim como o tabernáculo o era para Israel, na sua peregrinação pelo deserto. Nosso corpo é o tabernáculo ou Santuário de Deus, que é o Cristão verdadeiro na sua responsabilidade de sal da terra e luz do mundo (Mt 5:13-16). Sabemos que o corpo é o invólucro da Alma e do Espírito que um dia dará lugar a um corpo espiritual, glorioso e incorruptível. Assim como o tabernáculo de Israel exigia cuidado para a sua manutenção e preservação, nosso corpo material requer certa atenção, zelo, manutenção e pureza.

2- Templo de Deus (I Co 6:19).

Nosso corpo deve ser o templo de Deus e para sua glória. A verdadeira mordomia do corpo implica reconhecer que o mesmo pertence a Deus, e deve ser conservado santo e agradável a Ele (Rm 12:1; I Co 6:20). Para os Gregos do século I, o corpo era de importância secundária; para eles o que importava mesmo era a alma. Com uma filosofia libertina sobre sexo e rodeados por prostitutas do templo, o assunto da fornicação estava destinado a aparecer. Paulo tinha ensinado a verdade da liberdade cristã, especialmente em relação à observância de determinados dias e à ingestão de certos alimentos. Entretanto, para que os Coríntios não apliquem de maneira errada essa liberdade fundamental de incluir sexo ilícito (como indicou o caso no capítulo 5), Paulo pressiona esse tópico. Aquela sociedade discutia como o estômago é designado para o alimento, os genitais são criados para experiência sexual; e, quando se está com fome, come-se, então, quando se está sexualmente excitado, gratifica-se a paixão sexual. Assim, essa ênfase era necessária. Se alguns estavam inclinados a satisfazer o desejo sexual com a mesma prontidão que podiam satisfazer o apetite por alimento, Paulo corrige um conceito tão errôneo. Ele mostra como a analogia é falsa, pois o nosso corpo é templo do Espírito Santo e, portanto, pertence a Cristo. ALELUIA!
A conduta imoral rebaixa o preço pago para redimir os pecadores e diminui a glória que os crentes fiéis devem levar a ele, que amou tão pura e poderosamente (Bíblia de Estudo Plenitude página 1180 e 1181- II Co 6:12-20).

3- Vaso de barro (Lm 4:2; II Co 4:7; II Tm 2:20,21).

Essa designação tem o objetivo de mostrar a fragilidade do nosso corpo e, também, destacar a importância e a utilidade desses vasos para a obra de Deus. O Salmista diz: “... sou como um vaso quebrado” Sl 31:12), veja as demais referências; (II Co 4:7; I Ts 4:4; I Pd 3:7). Portanto, a natureza material do homem procede do pó da terra como dissemos e o sopro Divino nas narinas do homem foi quem realizou tamanho milagre concedendo-lhe a vida física (corpo)e espiritual (alma e espírito).

II – A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE DO CORPO E DA ALMA

1- “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma” ( 3 Jo 2).

Desejar boa saúde ao leitor no início de uma carta era um hábito comum em tempos antigos, mas a oração de João era sincera, e não assunto de convenção social. Como tal ela fornece uma garantia para a oração pelo bem-estar físico, material e espiritual dos outros; e fornece um modelo de intercessão. Sendo assim, as palavras de João a Gaio nesse texto nos faz entender que ele deseja que o seu irmão tenha saúde no corpo físico como o mesmo o tem saúde na sua alma. Tudo nos deixa claro a necessidade do homem está com a mente sã em um corpo também sadio, pois, o corpo só terá saúde se estiver em plena harmonia com o espírito e a alma. O equilíbrio entre a mente e o corpo é indispensável.

A medicina tem constatado que a maioria das doenças, entre 60 e 70 %, é causada por problemas emocionais como: (Ansiedade, mágoas, ódio, ira, ressentimentos, culpa, inferioridade, e etc.). Não se pode negar que o homem moderno passe por muitos conflitos (Rm 7:22) e precisa resolvê-los para que encontre o equilíbrio (II Co 4:16). O homem só consegue estabilizar-se quando dá lugar á paz espiritual concedida por Jesus Cristo o Príncipe da paz (Jo 14:27; Is 9:6) assunto esse abordado na lição passada.

2- Há inúmeras doenças que se originam das tensões emocionais.

Dentre elas destacam-se: úlceras, colite, perda de apetite, hipertensão; arteriosclerose, trombose, tensão pré-menstrual, impotência, frigidez, dores de cabeça, desatinos, diabetes, obesidade, etc, sem se falar de todas as doenças psicossomáticas.
O crente deve se precaver desses sentimentos como rancor, ódio, amargura, mágoa e outros da mesma natureza porque tais sentimentos causam tensão que pode levar a um desfecho fatal como infelizmente tem acontecido com muitos. A palavra de Deus adverte-nos: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). O perdão é a condição indispensável para uma vida saudável (Cl 3:13). Porque não dizermos que sem perdão não há saúde na alma e nem no corpo (Mt 6:12,15; Sl 37:8; Pv 15:13; 17:22; 18:14).
O profeta Isaias já havia profetizado que o homem devido a sua desobediência ficou doente da planta dos pés a cabeça (Is 1:5) por isso é que Jesus fez questão de no seu ministério mostrar que a sua missão a esse mundo é dar ao homem vida e vida com abundância (Jo 10:10). Contudo, a sua promessa de vida e saúde abrange a alma, espírito e também o corpo. Foi para isto que Jesus veio a este mundo para que o mesmo aceitasse o plano Divino de saúde na pessoa do Dr. Jesus que para isto curou a muitos dos seus males espirituais e físicos (Mc 3:10).
Este plano Divino consiste em: obediência, retidão, e a observância dos mandamentos (Dt 7:11-15) “pílulas” espirituais estão à nossa disposição na farmácia de Deus, a Bíblia Sagrada. É só ler, meditar, absorver, guardá-la no coração e praticá-la (Sl 37:1-7; I Pe 5:7; Sl 121; Sl 91; Sl 23).GLÓRIA A DEUS!

III – CONSEQUÊNCIAS DO PECADO CONTRA O CORPO.

O pecado contra o corpo consiste na transgressão das leis que regem o funcionamento normal do corpo, bem como corrompê-lo pela prática do pecado (I Jo 3:4). O pecado manifesta-se no corpo através dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Essas faculdades do corpo humano como já abordamos um pouco sobre elas na lição sobre o consumismo, são distinta uma das outras e exercem suas funções pelo comando da alma e do espírito. Os sentidos e instintos naturais da alma não são em si mesmo pecados, mas são influenciados pelo poder do pecado inerente à espécie humana. Agora cabe a todos nós Cristão em Cristo administrarmos essas faculdades do nosso corpo mediante a observância da palavra de Deus e assim teremos sempre a saúde desejada e quando esse corpo terreno se desfizer receberemos um corpo espiritual incorruptível e imortal (I Co 15:53,54).
O certo é, que os pecados contra o corpo trazem conseqüências negativas tanto para a pessoa que o pratica quanto para as outras que são levadas a cometer tais pecados. Sem falar nos filhos que são vítimas inocentes, herdando doenças e até deformações físicas pela imprudência dos pais.

1- (DST) Doenças Sexualmente Transmissíveis

São resultado de uma vida promíscua e sem respeito às leis Divina. Comprovadamente, essas doenças resultam de relações sexuais ilícitas. Só o pecado pode produzir esses males contra o corpo e contra a alma. O texto de I Co 6:12-20 exorta o crente a não expor seu corpo à prostituição por ser ele o templo do Espírito Santo.

2- Toxicomania.

É o uso de drogas narcóticas. A dependência das drogas está vinculada a impulsos psicológicos e emocionais, e provoca conflitos íntimos, dando origem a neuroses, além de males de toda espécie contra o usuário, sua família, as autoridades e a sociedade em geral. As drogas são agentes utilizados pelo Diabo para a destruição de vidas, principalmente de adolescentes e Jovens. Além da ação demoníaca, concorre para isso a curiosidade, imitação do grupo, aventura, mas, principalmente, o desajuste familiar. Por fim, droga é uma droga mesmo. No caso do cristão é bom atentar para os meios preventivos pautados na palavra de Deus tais como: o andar com Deus, o amor cristão entre pais e filhos, o diálogo, o bom relacionamento, o culto doméstico desde cedo como está escrito, “instrui o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele”, (Pv 22).

3- O perigo do fumo.

O fumo também é uma droga. No cigarro existem inúmeras substâncias prejudiciais ao organismo humano. Metais tóxicos, como cádmio, manganês, cromo, zinco, ao lado do alcatrão e da nicotina acabam matando os viciados. Pasmem todos em saber que o fumo mata mais do que muitas guerras; a cada 10 minutos, morre um brasileiro de câncer no pulmão, de enfisema pulmonar, ou de doença cardiovascular, por causa do fumo. A cada ano estima-se que morrem mais de cem mil pessoas, no Brasil, por causa desse vício, que é um suicídio lento. Mais de dois milhões e quinhentas mil pessoas morrem por ano, no mundo, vitimadas pela epidemia do maldito cigarro. (Mesmo com a advertência de uma das fábricas de cigarros que é a Souza Cruz, “fumar é prejudicial a saúde”, Mas continua fabricando como que diz: “salve-se quem puder”. Graças a Deus que o laço quebrou e nós escapamos (Sl 124:7) Ó Glória!
A Bíblia é enfática quando mostra que o vício é pecado e torna o indivíduo escravo levando-o a morte eterna. O fumo destrói o corpo que é o templo do Espírito Santo de Deus (I Co 3:17). Damos graças ao nosso Deus por inúmeras pessoas que aceitam a Cristo como Salvador de suas vidas e ficam liberta do vício e do fumo que agora são coisas da velha vida que ficam para trás (II Co 5:17). ALELUIA!

4- O Alcoolismo.

“Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta! Harpas, e alaúdes, e tamboris e pífaros, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos” (Is 5:11,12). Aí, vemos um tipo de festa, no Antigo Testamento, semelhante ao que se passa nos jogos, nos bares, nos clubes, e shows mundanos, em que a bebida alcoólica é fator indispensável para sua motivação. Segundo o livro de Provérbios os que assim comportam-se são vítimas de sofrimento, pesar, violência, queixas, adultério, prostituição, linguagem perversa, desequilíbrio mental (“delirium tremens”), câimbras, vômito, derrame, hipertensão, que são apenas algumas das danosas conseqüências do alcoolismo (Ler Pv. 29.29,30,33-35). Grande parte dos acidentes de trânsito é provocado por motoristas alcoolizados; cerca de 80% das agressões têm na bebida sua motivação; a ausência ao trabalho por causa do vício causa enormes prejuízos.
No sermão escatológico de Jesus, Ele traz uma advertência dentro desse assunto proferindo uma parábola sobre a vigilância, condenou o servo infiel, comedor espancador, e beberão dizendo que sua parte seria com os infiéis (Lc 12.45,46). O apóstolo Paulo colocou no mesmo nível de condenação os bêbados, os devassos, os idólatras, os homossexuais, e os ladrões, os quais herdarão o reino de Deus (1 co 6.9,10). Ver Rm 13.13; Pe 4.3-5.
São muitas conseqüências do pecado que aparece na vida do homem e não há espaço suficiente aqui para mencionarmos todas as elas tais como: desequilíbrio na alimentação, falta de repouso correto e exagerados exercícios físicos. Falaremos de todos eles no tópico a seguir nos seus referidos aspectos.

IV – CUIDANDO DO CORPO

1- Alimentação saudável.

Não são poucas as pessoas que se estribam por não saber ou negligenciam o padrão correto quanto a alimentação. Infelizmente, isso inclui muito dos nossos irmãos em Jesus. Cuidam da alma, mas não zelam pelo o corpo. A correta e apropriada alimentação é indispensável para se manter o corpo são. Somos o templo do Espírito Santo (I Co 6:19) e, por isso, precisamos cuidar muito bem dele porque através dele glorificamos a Deus.

2- Repouso adequado.

É a Bíblia quem diz que Deus dá o sono (Sl 127:2; Pv 3:5). Muitas das vezes estamos a lamentar e não percebemos que estamos maltratando o nosso corpo, não levando em conta as horas necessárias de repouso à saúde e daí vem esgotamento físico, forte cansaço, stress e etc. Há casos também de vários adultos, crianças e adolescentes viciados em vídeo games que ficam neuróticos e até dementes por não dormirem ou repousarem o suficiente.
É bom lembrarmos que todo extremo é perigoso, pois, dormir demais, segundo a Bíblia é próprio dos preguiçosos (Pv 6:9,10,15); dormir menos do que necessário, é peculiar aos insensatos que não valorizam à saúde. Veja que Jesus aconselhou seus discípulos a fazerem pausa para o repouso (Mc 6:31).

3- Exercícios físicos.

Advertência Bíblica: “Examinai tudo. Retende o bem” (I Ts 5:21). Beneficiar-se dos exercícios físicos não é coisa só para os ímpios, mas, para os servos de Deus também. O Apóstolo Paulo escrevendo ao Jovem Timóteo diz que o exercício corporal é proveitoso embora seja pouco o seu proveito em relação a piedade, (I Tm 4:8) mas não diz que é errado o cristão exercitar-se visando a sua saúde física. Cuidar do corpo, caminhar, praticar ciclismo, natação ou outro tipo de atividade física, com orientação médica, só faz bem à saúde. Muitas doenças resultam de uma vida sedentária por isso devemos compreender que cuidando do nosso corpo não quer dizer que Deus não cuida de nós, simplesmente estamos fazendo a nossa parte ou o nosso dever.


CONCLUSÃO

A doença é resultante do pecado e, também, de nosso descuido com o corpo e com a mente como já frisamos. Precisamos cuidar da nossa saúde com oração, meditação da palavra de Deus, louvor, adoração e jejum que só fazem o bem à mente e ao corpo. Devemos fazer uso da boa alimentação, que traz benefícios ao corpo, e praticar exercícios físicos apropriados para cada idade.
Nosso corpo não é a realidade final de nosso ser. O seu movimento é proveniente do sopro (Pneuma) que recebemos do criador (Gn 2:7). Através dele, cabe-nos glorificar a Deus, pois não é instrumento de imundície, mas de santificação (I Co 6:18-20).
O corpo, por si mesmo, não peca. Seus membros não possuem poder algum sem a alma. Portanto, compete ao homem submeter-se à ação regeneradora do sacrifício de Cristo, para apresentar-se puro, primeiro perante Deus; depois, perante a sociedade.

Bibliografia

Bíblia Plenitude (ARC)
Biblia Vida Nova (ARA)
MENEZIES, W.W., HORTON,S.M. Doutrinas Bíblicas: os fundamentos da nossa fé. RJ: CPAD,2005.
SILVA, S. Pedro da. O homem: corpo, alma e espírito. 12. ed., RJ: CPAD,2004.







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A Sedução das Drogas

IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS – AVENIDA RADIAL “A” Nº 413 – CENTRO CAMAÇARI-BAPASTOR PRESIDENTE – MANUEL MONTEIRO TRINDADECOLABORAÇÃO DO PORTAL DA WWW.EBDCAMACARI.COMCOMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA – COORD. GERAL DA EBD. VICE: DC. SAMUEL QUEIROZ

Cuidando do Corpo Com Moderação - Pr. Josapha BatistaPublicado em 29 de Agosto de 2008 as 17:40:30 PM - Complementos : Pr. Josaphat BatistaA SEDUÇÃO DAS DROGAS

TEXTO ÁUREO

“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).

A SEDUÇÃO DAS DROGAS

INTRODUÇÃO

As drogas são agentes utilizados pelo Diabo para a destruição de vidas, principalmente de adolescentes e jovens. A curiosidade, imitação do grupo, aventura e principalmente os desajustes familiar tem sido as causas dos drogados. E como falamos no comentário da lição passada que a droga é mesmo uma droga. Tenho todo respeito ao trabalho de inclusão social realizado pelos governantes investindo em centros de recuperações como exemplo e outros meios a mais para recuperar os drogados, mas, a verdadeira libertação só se encontra na Pessoa de Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8:32).

I – ETIMOLOGIA DA PALAVRA
Segundo Dr. e professor Caramuru Afonso Franscisco a palavra “droga” vem da raiz Francesa “Drog” que singifica “ingredientes secos” e que pode ter sido uma adaptação do árabe “dúrawá”, que significa “bala de trigo” e que passou a dar nome ao “'ingrediente de tintura ou de substância química e farmacêutica” e que, desde 1568, passou a ter o significado de remédio, produto farmacêutico.
- O uso de substâncias que provocam alterações no estado de consciência da pessoa, que proporciona alucinações e uma amplificação da imaginação não é coisa dos nossos dias, sempre tendo existido ao longo da história da humanidade. Aliás, nas religiões dos povos antigos, é um elemento quase sempre presente a existência de “transes”, “estados hipnóticos” e outras variações da consciência motivadas pela utilização de substâncias que causam tais estados de alucinação.

II – AS DROGAS COMO OBRAS DA CARNELEIA: as obras da carne são conhecidas e são prostituição,impureza,lascívia,idolatria,feitiçarias,inimizades, porfias, ciúmes,iras,discórdias,dissensões,facções,invejas,bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam (Gl 5:19,20,21).
No versículo 20, a palavra feitiçaria, é a mesma usada em Ap 9:21, e seu significado é o uso de artes mágicas, poções e venenos, é a palavra grega da qual derivamos nossa palavra "farmácia" , sendo que, desta forma, a droga não é aprovada por Deus, para chegar a está conclusão, basta também observarmos os versículos citados no início do estudo, os quais citam a desaprovação de Deus quanto ao uso da bebida, devido ao seu poder de entorpecer. A grande seriedade deste assunto, é que quando estamos sobre o uso de bebidas ou drogas, se não estamos sendo dirigidos por Deus, logicamente estaremos sendo dirigidos por Satanás, que utilizará seu corpo como um instrumento para executar seus desígnios, e te levará à morte porque ele veio para roubar, matar e destruir, como vemos em João 10:10 "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."."O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio." (Pv 20:1)"Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada.Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades.Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastroe dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber." (Pv 23:29-35)"Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis." (Lc 12:45-46)"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus." (1 Co 6:9-11)Geralmente o primeiro contato com as drogas ocorre na infância ou na adolescência, quando o caráter da pessoa está em fase de formação. Nesta fase, ocorrem muitas mudanças e adaptações em seus conceitos sobre a vida, isso ocorre para pessoa se adequar à transição da fase infantil para adolescência ou da adolescência para fase adulta. Ela passa por diversos problemas e conflitos de personalidade que serão úteis para o seu amadurecimento espiritual, começando a entender e encarar o mundo como ele realmente é, com seus problemas, suas misérias e suas pressões, é uma fase bastante conturbada, onde a pessoa é bombardeada por filosofias de vida, apelos comportamentais, responsabilidades pessoais etc. É preciso tomar grandes decisões que certamente irão influenciar o seu futuro e conseqüentemente todas as áreas de sua vida.

É neste quadro, acima citado, que o primeiro copo de bebida ou o primeiro cigarro ou a primeira dose de droga é oferecida, seja por algum "amigo" ou por curiosidade, até mesmo, muitas vezes, devido ao fato de alguém da família estar fazendo uso de bebida alcoólica ou cigarro. É como diz um certo ditado: “um alcoólatra dependente começa com uma dose” e assim também acontece com os fumantes. Geralmente começa-se com uma dessas drogas "fracas", que na verdade, são as mais sutis em sua destruição do ser humano, devido ao fato de serem permitidas por Lei ou por não serem taxadas pela sociedade, principalmente a mídia, que incentiva o uso dessas drogas. Esse sistema, satânico e destruidor, transmite a falsa ilusão de sentir-se melhor ao usá-las. O cigarro dá uma tontura quando se inicia o uso, devido ao fato do organismo não estar adaptado com a destruição que está ocorrendo em seu pulmão e outros órgãos do corpo. Algumas pessoas utilizam o cigarro como fuga do stress ou de alguma ansiedade ou nervosismo. Muitas vezes a pessoa fuma só para ser como os outros que fumam, mal sabe ela que está adquirindo um vício que será muito difícil de ser deixado. Estima-se que 80% dos fumantes desejam deixar de fumar, porem não conseguem. A bebida tem o efeito de dar prazer, deixando a pessoa mais solta para se expressar e fazer coisas que sem a bebida não teria coragem, mas essa alegria é falsa e mais tarde se transformará em tristeza e arrependimento como podemos ilustrar por está passagem da Bíblia, em Provérbios 14:12 "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte."

III – UM ABISMO CHAMADO DROGAS

Baseado no que disse o Salmista Sl 42:7 “Um abismo, chama outro abismo...” Essas drogas funcionam como um convite, uma porta de entrada, para que o indivíduo experimente outras drogas mais pesadas que irão levá-lo a uma total escravidão. Isso não quer dizer que elas sejam menos prejudiciais a saúde, pois o álcool e o tabaco matam mais do que todas as drogas proibidas juntas. Tomando como exemplos um acidente de carro tendo como causa um motorista bêbado, ou a violência familiar devido ao álcool, fica claro que muitas pessoas, inclusive inocentes, morrem, direta ou indiretamente, devido ao uso de álcool ou alguma outra droga legal. Nesta fase da vida, em que o indivíduo passa por profundas transformações em seu estado físico e emocional, o primeiro contato com essas drogas é uma grande alegria, pois se trata de uma solução rápida, passageira e ilusória para os problemas, servindo como um escape, uma fuga da real condição.

Para uma criança ou um adolescente, o seu maior desejo é se tornar adulto, ela projeta sua felicidade no futuro, quando terá sua liberdade para fazer o que quiser. Porém, depois de crescer ela começa a perceber que mesmo tendo dinheiro, posição social, sexo ou fama, nada disso realmente a preenche completamente, isso ocorre pelo fato desta pessoa não perceber que a verdadeira razão para qual foi criada foi para que pudesse conter o próprio Deus em seu espírito, que pode leva-la a ter uma vida de comunhão e obediência a Deus, não há maior alegria do que esta. Isso explica casos de pessoas como Kurt Cobaim, Jimi Hendrix, Raul Seixas, Elvis Presley e muitos outros, que mesmo tendo dinheiro e fama, morreram devido ao uso de drogas.Lembro-me do que disse o ilustre professor Dr. Caramuru A. Franscisco no seu comentário acerca desse mesmo assunto, quando disse que o vazio do homem é do tamanho de Deus, por isso é, que só Deus pode preencher. Caro leitor, nada poderá preencher o vazio que está dentro de você a não ser o próprio Deus, pois todos foram criados a Sua imagem e conforme a Sua semelhança. Você foi criado a imagem de Deus, você foi criado a semelhança de Deus. É o que diz Gn 1:27 "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou", e seu você foi feito para ser o templo do Espírito Santo, como vemos em 1 Co 6:19 "Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.".

Na Bíblia, em 1 Co 6:19, é citado que nós fomos feitos para conter o Espírito Santo, você foi comprado por um alto preço, esse preço foi à morte voluntária do próprio Filho de Deus, que veio ao mundo e cumpriu os requisitos de Deus, para nos salvar, como podemos ver em Jo 3:16 "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.".A Bíblia também diz que o homem foi feito com três partes: espírito, alma e corpo, em 1 Ts 5:23 "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.". Com o corpo tocamos as coisas materiais, a alma divide-se em mente, vontade e emoção, mas bem no nosso interior existe um órgão criado única e exclusivamente para conter Deus, esse é o espírito humano. Deus, quando criou o homem, tinha um desejo, de que o Homem, representado por Adão comece da Árvore da Vida, ou seja, comece do próprio Deus para dentro de seu espírito, pois Cristo é a videira verdadeira, mas o homem não quis a Deus preferindo a árvore do conhecimento do bem e do mal, que representa Satanás. A partir daí o pecado entrou no homem, através da desobediência de Adão, todos os homens, que são descendentes de Adão, herdaram a natureza pecaminosa de Adão. Nós não pedimos, não pagamos e nada fizemos para herdar tal natureza maligna, nós simplesmente nascemos com ela. Essa natureza não é algo exterior palpável, algo que podemos tirar nem mudar, mas é algo que está dentro de nós, é a nossa herança de Adão e a recebemos no momento em que fomos concebidos. Isso certamente é algo muito triste e que ao mesmo tempo nos leva um desesperado clamor: "Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte" (Rm 7:24)."Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, ou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado"(Rm 7:25).Graças a Deus! Existe uma boa nova, e essa boa nova é Jesus! É preciso perceber que, para revolver um problema interior, um problema no espírito, precisa-se de uma solução interior, uma solução para o espírito e não o álcool ou as drogas que só tem a função de tirar a sobriedade da mente, enganando a alma e amortecendo ainda mais o espírito já em sofrimento. Jesus Cristo veio ao mundo, Ele, o próprio Deus, se tornou um homem como você, a fim de sofrer para que hoje Ele pudesse te salvar. E tendo sofrido as mesmas coisas que nós passamos, as mesmas tentações, ele foi aprovado e foi perfeito em todas as coisas como nos trechos abaixo:

Fl 2:5-6 "Tende em vós o mesmo sentimento que ouve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,".Hb 7:28 "Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre.".O que a lei de Deus decreta, é que o salário do pecado é a morte, quem pecou deve morrer, e lembrando do fato de que todos nós somos pecadores, Jesus Cristo veio e morreu por nós, não tendo pecado algum, Ele poderia ter vivido eternamente, mas Ele entregou sua vida para dar um fim a velha criação, para dar um fim ao velho Adão, para destruir o pecado, para que todo aquele que Nele crer tenha a vida eterna, e tenha vida em abundância e para destruir as obras do diabo, essa destruição do diabo será concluída através da igreja, que é o corpo de Cristo.

Conclusão

O uso de drogas liberado ou não como é o caso de alguns países, são instrumentos prejudiciais à vida moral e social, pois levam as pessoas ao entorpecimento ficando vulnerável ao interesse Satânico que sempre foi de matar, roubar e destruir a vida do homem (Jo 10:10).Os vícios sem dúvida alguma são meios destrutivos que o Diabo usa para ceifar muitas vidas preciosas, principalmente entre os nossos Jovens e Adolescentes sem se falar do empobrecimento que traz as famílias. Quantos acidentes com morte fatais, quantas vidas separadas, arruinadas, ociosas, lares desfeitos e outras percas irreparáveis não tem acontecido a cada dia que passa por causa do uso maldito das drogas! Que Deus continue nos guardando debaixo da sua potente mão, e que o Senhor venha usar de misericórdia com todas essas vidas escravizadas pelo vícios das drogas e que venha sobre nós (a sua Igreja) mais do seu poder e sabedoria para livrarmos todos aqueles que estão destinados a morte (Jd v, 23).

Bibliografia
Bíblia de estudo PlenitudeBíblia de estudo Vida NovaDicionário da língua Portuguesa “Aurélio”http://www.estudobiblico.com.br/drogas/drogas.htm

Comentado por Pr. Josaphat Batista Soares – prjosaphat@hotmail.com / http://www.ebdcamacari.com/
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